Capítulo 7 - Stephanie

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Eu queria que a noite passada nunca estivesse existido.

Eu queria que eu nunca estivesse voltado para Pincetown.

Eu queria que Jenna não me odiasse.

Eu queria que Jerry Stuart não existisse.

- Tem certeza? - Diana interrompeu o meu pensamento alto. - Eu não estaria viva agora.

Deitei a cara no travesseiro, não estava com ânimo para sacarsmo. Diana saiu do quarto e foi para a sala. Consegui ouvir toda a conversa:

- Ela não vai sair do quarto muito cedo. - Diana disse. - E a Fallow?

- Não falou nada até agora, parece que foram mandadas por ordem superiores. - James disse.

- Como sabe disso? - Jerry perguntou.

- Sejamos sinceros, ela disse que tem os lábios selados, portanto, deve ter algo à incentivando de que tem que ter a boca calada. Pode ser a Jenna, ou outra pessoa, mas eu acho que a Jenna não pode ter todo esse domínio sobre ela, ainda mais que estavam trabalhando juntas, então...

Todos ficaram em silêncio. Se falaram algo, eu não consegui ouvir. Me levantei e fui até a janela. o carro dos Stuarts continuava ali, me perguntei o que estavam fazendo. Tirei o meu pijama e vesti uma roupa casual, abri a janela e olhei a altura. Não era muito alta. Pulei sem levar nenhuma lesão e fui caminhando em direção aos carros. Fui até o de Diana, eu tinha uma chave extra, então entrei no carro sem problemas. Liguei o carro e fui em direção à escola.

Dylan deveria estar em alguma aula. Diana havia m dito que ele era um "gatinho", mas o comentário não ajudou muito. No primeiro dia de aula, eu o vi conversando com Jerry, então deve estar sabendo algo de importante.

Estacionei o carro e entrei na escola. Era o intervalo entre uma aula e outra, se eu tiver sorte, vou esbarrar com ele, do jeito que eu sou... Mas em vez disso, ele estava procurando algo em seu armário. Diana estava certa, na moral, ele era lindo. Fui em direção a ele.

- Com licença, - falei me aproximando. - Dylan Gronowell?

Ele me olhou e se assutou, depois pareceu ter entendido e falou:

- Deixa eu adivinhar: quer um autógrafo?

- O quê? Não, não quero.

- É que eu sou capitão do time de basquete aqui da escola, muitas garotas querem.

Ele era aqueles garotos metidos da escola, era o que me faltava.

- Eu não sou essas garotas. - e então fui direto ao ponto. - Quero que me diga o que sabe sobre Jerry Stuart.

- Ele chegou na cidade a pouco tempo, veio por causa de um problema pessoal que deve resolver. Não sei muito, mas ele está interessado em participar do time de basquete. - isso! A hipnose nunca falha. Pena que a informação não foi muito eficiente.

Pedi para que ele continuasse o que estava fazendo e ponderri um pouco. Jerry e James não deveriam ter voltado apenas por causa de um problema pessoal (que sou eu). Mas meu problema maior era Jenna. Não consigo esquecer o que me disse ontem.

- Pai, o que é isso? - perguntei enquanto ele levava eu e Jenna para fora de casa no meio da noite. - Está tudo bem?

Ele nos deu um pequeno prato fundo com um líquido vermelho dentro... Era... Sangue.

- Pai, o que é isso? - Jenna quase gritou.

- Tome! - ele ordenou para nós duas.

- Não, o senhor é...

- Tome, Jenna! - ele gritou.

Eu e ela tomamos. Era horrível, quase vomitei. Então ouvi passos, vários passos. Virei para trás. A floresta ao redor parecia estar iluminada.

- Pai... - eu não consegui terminar a frase.

- Eles chegaram. - ele disse assustado.- Jerry! James!

Eu me assustei. Por que ele havia os chamado? Jenna parecia ter a mesma pergunta. Os dois apareceram em seguida.

- Levem-nas para bem longe daqui. Garantam que elas se transformem corretamente.

Do que ele estava falando? Transformação?

Os dois nos pegaram pelo braço e, em um passo de mágica, nós estávamos bem longe de casa.

- O que foi isso? - falei meio tonta.

- Onde estão nossos pais? - Jenna perguntou.

- Eles não vem mais. - James falou em um tom obscuro. Os dois estava se aproximando da gente. Ouvi um "trec". Então eu apaguei.

Vampiros (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora