Capítulo 12 - Jenna

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- Acorde, Jenna. - ouvi uma mulher falar enquanto me sacudia.

Abri os olhos. Eu não estava mais na praça e sim,em um chalé, pelo menos parecia um.

- Quem é você? - perguntei. - Como sabe meu nome?

Eu estava muito tonta para me levantar, então decidi ficar deitada.

- Eu encontrei você desmaiada em um banco da praça, então decidi traze-lá para cá. - ela disse.

- Eu não pedi ajuda e você nem respondeu as minhas perguntas.

Ela fez uma cara de desprezo e disse:

- Meu nome é Lauren Loris.- O quê? -E você é minha neta.

- Então, você é minha avó e uma vampira? - perguntei depois que ela me explicou que havia sangue de vampiro em seu organismo quando viu Stephanie matando seu marido.

- Eu nunca gostei de ser humana, já que só Joseph tinha o poder de Descendente do Sol. - ela explicou. - Eu me tornava insignificante ao lado dele, foi quando conheci Larry. Ele era um escravo que havia se tornado vampiro antes de vir para cá. Como eu era sua ama e mulher de um cara que podia lhe matar, ele me deu seu sangue para que eu virasse uma vampira. Na noite em que Joseph morreu seria a noite que eu iria me transformar, mas provavelmente ele não iria aceitar, então eu iria matá-lo enquanto dormia. Stephanie só facilitou as coisas.

- Você é horrivelmente cruel. - observei.

- Para quem acha que puxou? - ela perguntou sorrindo. - Mas, voltando ao assunto que eu queria lhe perguntar: - ela fez um pausa longa que me fez quase morrer de curiosidade. - O que está fazendo em Princetown?

Só isso? Sério?

- Acertando contas. - respondi.

- Não, Jenna, o que você está fazendo em Princetown?

Pensei um pouco. Até o que eu saiba, eu estava agindo por causa de Connor o tempo todo.

- Eu...  Eu...

- Viu? Não sabe, porque está agindo por meio de outro alguém.

Connor. Eu estava na cidade por causa dele.

- Tem que se livrar dele, Jenna. Ele está usando você para alcançar o objetivo dele. Está usando você e Fallow.

De repente, eu realmente havia mudado de opnião. O que essa velha estava mesmo supondo? Eu estava nessa cidade por minha própria conta.

- Não é da sua conta o que devo fazer. - eu disse, mas não era mais a minha voz.

Ela arregalou os olhos. Ouvi ela sussurrar justerios, mas não me importei, não me importo com o que ninguém diz.

- Você é só uma pobre mulher perdida na vida. Não tem que me dar conselhos.

- Largue o corpo dessa garota, justerios! - ela gritou.

- Eu não obedeço ninguém. - então saí da casa. Quem era ela para me dar lição de moral? A vida é minha, não dela.

Vampiros (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora