Capítulo 2 - Stephanie

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Esse sonho de novo. Desde que voltei a morar em Princetown eu não paro de ter esse sonho. Meu passado é bem ruim pra ter que ficar revendo ele toda noite. Graças aos Deuses, Diana me ligou no meio da noite me acordando. Normalmente, eu não ficaria com um bom humor por causa disso.

- Eu estou na sua porta esperando que você faça o grande favor de abrir a porta porque eu ainda não tenho as suas chaves. – ela falou e desligou.

Diana era uma daquelas amigas que te perturba quase o tempo todo, mas você continua amando ela.

Desci e fui abrir a porta. Ela estava com uma sacola enorme, tipo, enorme mesmo.

- Bom dia, flor do dia. – ela entrou e começou a desempacotar as coisas da sacola.

- Diana são quatro horas da manhã! – falei

Nós, vampiros, temos uma super velocidade inexplicável. Diana a usa quase o tempo todo, principalmente para arrumas as tralhas delas. Como ela fez com as coisas que tinham na sacola. E adivinha o que era:

- O café da manhã super balanceado sem teor de gordura feito por Diana Voltaire. – ela disse.

- Continua sendo quatro da manhã. – falei.

Ela fez uma careta pra mim. Ela se preocupava comigo, bastante suficiente para me trazer esse café da manhã ás quatro da manhã.

- Ah, e já são quatro e meia. – ela observou.

Joguei uma uva nela. Por infelicidade do destino, ela pegou e engoliu.

- Eu demorei a conseguir achar essas uvas, não às desperdice jogando em mim. – ela falou.

Eu ia jogar outra, mas resolvi não fazer isso.

Conheci a Diana quando estava na beira da morte. Eu não queria transformá-la em vampira, então a deixei morrer. Mas ela já tinha sangue de vampiro no organismo, o que significava que assim que acordasse, estaria em transição, onde ela deveria escolher entre morrer ou beber sangue humano e se tornar vampira. Ela escolheu morrer, mas no final do dia, um ser desconhecido deu sangue humano pra ela e agora ela está aqui, tentando levar uma vida normal, o que é quase impossível. Nós conseguimos andar no sol graças a um anel que nos protege, não costumamos matar ninguém para nos alimentar, bebemos de bolsas de sangue... Roubadas, temos o poder de ouvir coisas a quilômetros de distância e, como eu já falei a supervelocidade e também, o dom da hipnose, conseguimos hipnotizar humanos para que façam algo para nós ou esqueçam de algo, tem várias utilidades. E como sempre: desvantagens. Não conseguimos entrar em casas de humanos sem ser convidados, os humanos que bebem verbena não podem ser hipnotizados e ela também pode ser como um sedativo para nós, além de nos queimar. Também só podemos ser mortos com uma estaca de madeira no coração.

- Pegou seus livros?

- Sim.

- Horários?

- Sim, Diana.

- Comprou uma bolsa nova?

- DIANA!

- Por favor, aquela bolsa velha estava descosturando e você nem estava ligando enquanto todas as pessoas estavam rindo de você. – ela disse choramingando.

- Qual é a verdade nisso tudo? – perguntei engolindo uma uva.

- Que você não estava ligando. – ela respondeu.

Olhei para ela, ela fez um sorriso forçado.

- Tudo bem, pode me dar à bolsa que comprou. – falei.

- Esperei tanto por esse dia. – ela disse me dando uma bolsa embrulhada em um papel de presente. Abri, acredita o que tinha dentro?

- Da Chanel? Sério? Quanto gastou nisso? – perguntei.

Vampiros (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora