Capítulo 5

1K 81 8
                                    


Roberta


  Tinha acabado de atender um paciente, e estava com tempo livre. Eu queria compra uma coisa pra Rosa, eu já tinha em mente o que compra, iria ajudar muito ela a ter liberdade pra andar sozinha em locais que ela não conhece. Estava distraída pesquisando no computador, quando a porta do meu consultório foi aberta com tudo.

- Que show foi aquele Roberta- Bia entrou bufando no meu consultório.

- Oi? - Falei confusa.

- Precisava daquele show todo no restaurante- falou com raiva, mais é sínica mesmo.

- Você está se ouvindo - levantei da cadeira - Você tem um vida dupla - falei calma - E a errada sou eu?

- Precisava daquilo tudo - não estava entendendo porque ela estava tão irritada, se a corna sou eu.

- A gente tinha combinado de ir no restaurante- agora eu já estava com raiva - Você me inventa uma desculpa esfarrapada e leva outra lá- apontei o dedo pra ela - Você esperava o que?

- Mais - tentou argumentar.

- Mais é o caralho - falei com raiva- Você é uma puta, era só falar que não queria mais namora porra.

- Mais eu também gosto de você- tentou chegar perto.

- Gosta um caralho - Eu não podia me exaltar muito, porque os povo do hospital poderia ouvir - Se quer saber não vou ficar discutindo com você- falei me acalmando.

- Vamos esquecer o que aconteceu ontem amor - mais é uma puta mesmo.

- Você vai toma no seu cu - falei com raiva de novo, como poderia ser tão sínica - ACABOU

- Como assim- que vontade de dar uns tapas na cara dela.

- Isso que você ouviu - abri a porta do meu consultório- Vai embora não temos mais nada, nosso namoro acaba aqui - empurrei ela pra fora e tranquei a porta.

  Escorei na porta é chorei. Chorei de raiva por eu deixar ter chegado nesta situação. Nossa relação não estava das melhores e eu fui empurrando com a barriga. Eu não merecia este tipo de humilhação. Eu fui muito burra. Limpei a lágrimas que insistia em cai no meu rosto. Escutei meu celular tocando, era um número desconhecido.

- Alô - escutei a pessoa do outro lado da linha fala, quase não acreditei - E sério? Estou indo agora mesmo.

   Desliguei o celular, não estava nem acreditando que eu tinha conseguido o presente pra Rosa. Peguei minha coisas e sai do consultório.

- Márcia desdmarca minhas consultas da parte da tarde por favor - falei pra minha secretaria. - Não volto mais hoje, você está liberada.

- Tudo bem doutora Roberta- falou.

Sai do hospital quase correndo, peguei meu carro, segui pro local do presente da Rosa. Depois de conversa com o dono do local, deu tudo certo. Coloquei o presente dela no carro com cuidado e segui para casa dela. Cheguei na casa dela vi ela sentada na varanda digitando em algum tipo de máquina de gritar. Ela estava linda. Toda concentrada. Fui me aproximando, ela virou pro meu lado.

- Quem está aí - falou calma

- Sou eu Roberta - cheguei perto dela.

- Oi Roberta- sorriu pra mim. Colocou a máquina de lado - Senta aqui - apontou pro banco perto dela.

- Estou te atrapalhando? - sentei do seu lado.

- Não está- falou rindo.

- Rosa você tem alergia a cachorro? - perguntei logo.

Primeiro Amor (Rosaberta)Onde histórias criam vida. Descubra agora