Roberta
Eu tinha prometido pra Rosamaria, que eu não ia fazer nada em relação a Bia, mas não tinha como ficar quieta, ainda mais depois do que ela fez com a Rosamaria. Eu ia quebrar a cara dela, pra ela se arrepender de um dia ter mexido com a Rosa.
Cheguei na casa da Bia. Não tive nenhuma dificuldade pra liberar a minha entrada. O porteiro lembrava de mim. Cheguei na porta do seu apartamento, toquei a campainha.
- Roberta? - falou surpresa - Que bom que veio - falou animada - Entra.
- Tira a porra deste sorrisinho da cara - falei com raiva, vi ela ficar surpresa - Eu vim aqui pra te dar um recado.
- Pra que todo este ódio? - falou sínica.
- Só vou falar uma vez - apontei o dedo pra ela - Você que mexe com a Rosamaria de novo - cheguei bem perto dela - Eu fui bem pacífica até agora - Eu estava com muita raiva - Mas você tá mexendo com a pessoa errada.
- A qual é Roberta- falou com raiva - Vai ficar defendendo a ceguinha.
- Lava sua boca pra falar dela - empurrei ela - E não fala assim dela de novo.
- Fala sério que você me trocou por isso - levantou os braços pro ar.
- Foi você que fez a escolha por nós duas - falei séria - Ou você acha que esqueci suas traições.
- Ah Roberta eu falhei da um desconto nem é pra tanto.
- Nem é pra tanto? - falei com mais raiva ainda - Você é uma puta mesmo - Resolvi não da mais papo pra ela- Você está avisa - apontei o dedo na cara dela - Mexe com ela de novo pra ver se não te caço até o fim do mundo.
- Você ainda vai volta pra mim - falou rindo
- Não volto pra você nem no sonhos - comecei a andar - Ah mais uma coisa - parei no meio do corredor - Vai tomar no seu cu.
- Escuta aqui Roberta- Ela veio na minha direção segurando meu braço com força - Você acha que pode vir aqui é me insultar, que vai ficar por isso mesmo?
- Me solta Bia - tentei puxar meu braço - Você está me machucado.
- Tá com medo agora? - deu uma risada estranha.
- Me solta porra - acabei dando um tapa no rosto dela. Na mesma velocidade que acertei ela, senti meu rosto arde - Você me bateu? - levei a mão no meu rosto.
- Isso é pra você aprender - me prendeu contra a parede - Ainda continua cheirosa - passou o nariz pelo meu pescoço - Se você não fazer barulho eu prometo ser rápida - Não tinha entendido sua fala até senti sua mão adentra minha calça.
- Para Bia- tentei para sua mão que já tava tocando minha intimidade - Para - tentei mais uma vez. Eu não acredito que ela tava fazendo isso.
- Tudo bem aqui? - Vi o vizinho dela perguntando, com o susto ela tirou a mão, foi aí que eu consegui escapar dela.
- Tá sim - falou sínica tentando me puxar pr el de novo.
- Eu estou falando com a moça aí- ele apontou pra mim, que estava chorando.
- Ela está bem - ela tentou se aproximar
Eu saí correndo. Estava me sentindo humilhada, Ela ia me, não queria nem pensar. Entrei no meu carro deixei o choro vim com força.
- Burra, burra - dei soco no volante - Isso é culpa sua, sua burra.
Como posso ser tão burra, isso aconteceu por minha culpa, porque eu tinha que ter vindo aqui. Já ia ligar o carro quando meu celular tocou, era a Rosa.
- Alô- tentei controlar minha voz.
- Roberta? - falou preocupada - Você está chorando? - não consegui segura o choro - Meu Deus Roberta o que aconteceu?
- Foi minha culpa - falei soluçando.
- Roberta onde você está? - ela estava desesperada - Droga Rô, como vou te ajudar.
- Eu tô bem - tentei acalma ela.
- Não tá nada bem - sua voz erra de desespero - Onde você está eu vou chamar a Nai e vou te buscar.
- Não precisa- falei tentando me acalma.
- Precisa sim.
- Não precisa- tentei acalmar ela - Posso ir pra sua casa? - eu precisava do abraço dela.
- Vem- falou rápido- Mais cuidado por favor.
- Daqui a pouco chego aí- liguei o carro.
- Cuidado.
- Pode deixar - sai com o carro - Beijo.
- Beijo
O caminho até a casa da Rosamaria, foi tranquilo, conseguiu controlar meu chora, parei meu carro na frente da casa dela. Vi ela na varanda. Sai do carro correndo e fui na sua direção, assim que abracei ela o choro veio com força.
- O que aconteceu meu amor? - seus braços me abraçou forte - O que te deixou assim? - ela estava preocupada.
- Desculpa- falei enfiando meu rosto no seu pescoço.
- Desculpa pelo o que meu bem? - ela começou a fazer carinho no meu cabelo.
- Eu descupri a promessa que te fiz - falei soluçando.
- Você foi falar com a Bia - só de escutar o nome dela meu corpo tremeu- O que ela te vez? - ela parecia com raiva - Me fala Rô - falou mais calma - O que ela fez?
- Tá tudo bem Roberta? - Escutei a voz da mãe da Rosamaria.
- Tá sim - tentei disfarça.
- Roberta quem te bateu - falou espantada, levei a mão no rosto aí que lembrei do tapa, foi difícil segurar o choro.
- ELA TE BATEU - Rosa falou com raiva.
- Ela quem? - a mãe dela falou.
- A ex dela - Rosa falou- Mãe chama a polícia.
- Calma Rosa - tentei acalma ela.
- Calma nada - me abraçou- O que mais ela te fez Roberta? - falou séria- Nem adianta mentir pra mim.
- Não fez mais nada - tentei desconversa.
- Roberta fala - a mãe dela falou - Da pra ver no seu estado que aconteceu algo mais grave - ela segurou minha mão- Fala minha filha.
- Fala Rô- Rosa limpou as lágrimas do meu rosto - O que ela fez.
- Ela tentou - o soluço escapou da minha garganta, senti o braço da Rosa na minha cintura - Eu não queria eu juro - falei soluçando.
- Meu Deus- a mãe dela assustada.
- Se não fosse o vizinho dela, el tinha conseguido.
- Eu vou matar ela - Rosa tava vermelha de raiva.
- Calma Rosa- a mãe dela tentou acalmar ela.
- Chama a polícia- Ela estava revoltada - Vem cama amor - me abraçou- Já passou.
- Eu não queria - falei chorando - Eu juro.
- Você não teve culpa Rô- deixou um beijo na testa dela - A gente vai na polícia fazer a denúncia.
- Eu estou com vergonha- falei escondendo meu rosto na curva do seu pescoço.
- Você não precisa ter vergonha minha filha- a mãe dela falou - Vou pegar a chave do carro e vamos na delegacia.
- Fica calma- deixou um selinho no meu lábios - Eu estou aqui.
- Obrigada - abracei ela de novo.
- Não precisa agradecer- seus braços forte circularam minha cintura.
Como estamos??
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Primeiro Amor (Rosaberta)
Hayran KurguRosamaria Montibeller uma jovem de 24 anos, tinha um sonho de ser uma grande escritora de livros de romance. apesar dela ser deficiente visual não impedia dela escrever. Ela se sentia frustrada por escrever romance e nunca ter vivido um.