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Por Myla

2 meses antes do acidente de Connor

Hoje tive que sair do culto mais cedo, pois meu pai que é o pastor pediu para que eu fosse pegar seu terno na lavanderia.  Eu nasci em berço evangélico como as pessoas gostam de dizer, então imagina como é minha vida. Odeio ir na lavanderia. Estava caminhando com os fones de ouvido quando sinto que estou sendo observada. Paro no meio da calçada e olho ao meu redor, então é quando vejo um homem moreno de cabelos encaracolados olhando em minha direção.  Não sei explicar mais naquele momento sinto um frio na barriga.  Volto a fazer meu caminho, porém decido para em uma cafeteria. Entro na fila do café que por sinal está enorme, na minha frente tem um homem usando jaqueta de couro.

The Brothers Mc

Responsável pelos prospectos e Sistema de informática.

Fico analisando o bordado da jaqueta. Já ouvi falar desta gangue local, segundo meu pai é uma gangue passada de geração em geração. 

Toco no ombro do homem e ele vira para mim. Seu cabelo é um pouco comprido e cai nos olhos. Seus olhos são lindos, porém a tristeza notável neles. Pela segunda vez naquele dia sinto um frio na barriga. Respiro fundo e decido ignorar. 

_ O senhor sabe porque desta fila? - Pergunto vendo ele morde os lábios. Meu Deus cuida dos meus pecados, porque essa boca é maravilhosa.

_ A máquina de moer grão quebrou. O processo está sendo feito manualmente.  Acho que vale apena esperar né- Diz ele sorrindo. Sinto algo escorrer por minha calsinha quando ele pisca em minha direção. Escuto o barulho do sino da porta e quando olho para trás vejo o mesmo cara que estava me encarando entrar e se posicionar atrás de mim. Neste momento percebo que ele também usa a jaqueta da gangue. O ar começa a fica pesado e eu me sinto sufocada pelos dois. Saio da fila e corro para  fora.

Chego em casa coloco o terno do meu pai em cima da cama em seu quarto e vou para meu próprio quarto. Não sei o que está acontecido comigo.  Não consigo parar de pensar naqueles homens do café. Pego meu celular e vou na pasta de vídeos, procuro um vídeo específico. O vídeo era um pornô trisal. Se sou virgem? Sim, tonta jamais. Enquanto a cena de sexo passa na tela do celular, imaginava-me com aqueles dois homens. Minha mão estava em minha intimidade molhada. Gemidos escapam da minha boca quando meu polegar entra em contato com meu clitóris e em pouco tempo eu gozo.

______________ 3 dias depois ___________

Saio pelo o grande portão da escola, caminho em direção a minha casa quando escuto barulho de moto e então  duas motos param ao meu lado. Não preciso olhar para saber que são eles. Fazem exatamente dois dias que os homens da cafeteria estão me seguindo. Devo dizer que cada dia que passa está mais difícil residir.

_ Não vai nos dizer seu nome? - Pergunta o homem que sei ter cabelo encaracolados.

_ Pra que querem saber? Pergunto vendo o mesmo parar a moto, fazendo com que eu pare de caminhar também.  Ele desce da moto e se aproxima.  Começo a dar alguns passos para trás, porém sinto meu corpo bater em algo.
Uma mão passa pelo meu pescoço e logo depois sinto um arrepio ao sentir um beijo ali naquele lugar.

_ Por que vai ser esse o nome que vou gemer quando sua boca estiver chupando meu pau. - Diz o homem atrás de mim. Mordo meus lábios.

_ Myla. Meu  nome é Myla Thompson

_ Myla. Nossa Myla. - Diz o homem de cabelo encaracolados. 

Sinto meu rosto esquentar de vergonha. Deus perdoe meus pecados, pois não sei até quando serei capaz de resistir.

_ Está com muita pressa? - Pergunta o homem loiro de cabelo comprido. Ele é bonito, apesar de aparentar ser muito mais novo do que imagino que ele seja.

_ Na verdade não estou. - Digo olhando em seus olhos.

_ Vamos em uma lanchonete então. Podemos comer alguma coisa. - Diz ele sorrindo de lado. Seu rosto é angelical.

_ Antes quero saber uma coisa. Quantos anos vocês têm? - Pergunto vendo os dois sorriem. O primeiro a responder é o homem de cabelo encaracolados.  Ele tem o corpo forte e seu olhar é extremamente sedutor.

_ Meu nome é Aaron e tenho 18 anos. - Diz ele estendendo a mão esquerda em minha direção.  Pego em sua mão e sorrio de lado o cumprimentando.

_ Meu nome é Connor e por mais que não pareça tenho 24 anos. - Diz ele.

Abro a boca em sinal de surpresa. Se ele dissesse que tem 15 anos eu acreditaria. Não é apenas por seu físico que é magro e aparenta ser frágil, mas seu rosto também aparenta toda essa fragilidade.

_ Está surpresa? - Pergunta ele. Sorrio de lado e confirmo com um balançar de cabeça. Ele solta uma gargalhada. Paramos em frente à uma lanchonete e entramos. Os acentos são bancos estofados parecendo assim pequenos sofás.  Aaron senta primeiro e acabo decidindo sentar ao seu lado. Connor está me olhando e sorrindo de forma estranha até que senta-se ao meu lado. Respiro fundo, pois estou sentada em uma lanchonete entre dois homens maravilhosos.

Connor parece um tanto misterioso, seu  olhar também parece distante.

_ Então você é parente do pastor David? - Pergunta Connor.

_ Sim, ele é meu pai. - Digo envergonhada. Meu pai não tem uma fama muito boa, ele é o extremo do fanático religioso.

_ Difícil acreditar - Diz Connor.  Mordo os lábios e sinto dedos levantarem minha saia e mãos passarem por minha coxa. Respiro fundo e tento manter a calma.

_ Você está no último ano? Pergunta Aaron. Sinto dedos passar por minha intimidade ainda coberta pela calcinha. Olho para Aaron como se estivesse pedindo socorro.

_ Quer ir para outro lugar? - Pergunta Aaron. Eu não consigo mais dizer não.  Não consigo mais negar essa atração que eu sinto por eles.

_ Mas não quero fazer - Digo esperando que ele entenda, Aaron balança a cabeça.  A mão de Connor deixa minha saia e vejo ele se levantar e beijar minha testa.  Vejo ele conversar com a garçonete.

_ Myla não vamos fazer nada que você não queira.

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