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Por Connor

_ Bom dia, meu amor - Sinto um beijo em meu rosto e sorrio. Vó Julia é tão boazinha. Abro meus olhos cansados e vejo ela abrindo o guarda-roupa de Connor e tirando o uniforme da escola nova. A única coisa que sinto falta da minha vida antiga e da Tia Amanda. Mamãe Mika achou melhor me mudar de escola para cortar qualquer tipo de vínculo que eu tinha com Adele. Sinto os cobertores saírem do meu corpo - Vamos  se não você vai se atrasar.

Levanto da cama, saio do quarto e vou em direção ao banheiro, porém não consigo abrir. Fico esperando do lado de fora até que Levi abre a porta.

_Piralho daqui a pouco o irmão de um amigo meu vai passar aqui pra vocês irem juntos. - sorri e bagunça meu cabelo. 

_ Connor vai ter um amigo novo? - Digo dando pulinhos de alegrias.

_ Vai sim - Diz ele indo para seu quarto.

Entro no banheiro agora animado e começo meu banho.
Pego o sabonete líquido de camomila e passo da esponja. Vó Julia disse que esse sabonete é muito bom pra criança, pois ele acalma a pele. Connor achou engraçado, por que ate 1 mês atrás ele não tinha sabonete pra tomar banho, hoje ele toma com um próprio para criança. Escuto baterem na porta.

_ Querido , posso entrar - Pergunta meu vô Rock.

_ Pode sim

Ele abre a porta e pega um frasco de shampoo em cima da pia. Ele coloca um pouco do líquido em suas mãos e passa em meu cabelo. Sinto suas mãos fazerem massagem em meu couro cabeludo.

_ É assim que você deve sempre lavar sua cabeça. - Orienta ele. Depois que ele termina lavo meu cabelo. Nunca pensei que seria tão feliz

Estou aqui na garagem esperando meu amigo chegar, estou muito nervoso e se ele não gostar de mim.

_ Fica calmo. - Diz minha vó Julia. Escutamos a campainha toca. Respiro fundo e caminho até o portão. Abro o mesmo e vejo um menino magro de cabelo castanho claro.

_ Oi. Eu sou Peter, mas todos meus amigos me chamam de Pan. - Sinto seus braços ao redor do meu corpo.

_ Eu sou Connor. - Digo nervoso.

_ Connor ? Seu nome é muito complicado vou chamar você de - Ele coloca a mão no queixo e fica me olhando da cabeça aos pés. - Adorei sua camiseta, vou chamar você de Sino. olha que perfeito. PAN E SININHO.

_ Ah sininho eu acho que isso é coisa da sua cabeça. - Diz ele colocando algum produto em um dos pés de maconha. É o que dizem cada um em sua profissão, o negócio tá verdinho parece até um pé de alface. Temos uma estufa no fundo do clube. No fundo do clube fica o laboratório de química onde Pan e Theo fazem as drogas para vendas e claro a grande estufa de maconha.

_ Eu não sei. Se ela pensa que vou ficar atrás dela igual um idiota ela está extremamente enganada - Falo cruzando os braços. Ele solta uma gargalhada enquanto começa a caminhar pela estufa.

_ Você vai correr atrás dele sim. Vai ser tipo aquela novela brasileira. Dona Flor e seus maridos.

_ Você é um idiota - Falo e vejo ele pegar o celular e digitar algo.

_ Você ainda está ficando com ela? - Pergunto e ele sorri de lado.

_ Eu amo aquela menina - Diz ele falando sobre Rachel.

_ Acho que deveria contar pra ele. Não contar para o Ruivo beleza, mas o Theo é seu parceiro.

_ Vou pensar - Balanço minha cabeça negativamente.

Por Myla

Gemi ao sentir seus corpos me pressionando, minha nossa.  Meu corpo estava totalmente entregue. Connor esfregou sem pau ereto em minha bunda e Aaron o esfregou em minha barriga... Connor seguro meus braços e me viro de frente para ele e beijou meus lábios, foi um beijo exigente e lento, solto um gemido alto ao sentir Aaron beijar meu pescoço e apertar minha coxa. Desço minhas mãos pelo o corpo de Connor e aperto seu membro ainda por dentro da calça.

_ Se nos deixar nunca irá saber a sensação dele dentro de você.

Abro os olhos e fico olhando para o teto do quarto. Meu Deus eu vou enlouquecer. Levanto da cama e saio do quarto. Quando estou passando em frente dos meus pais escuto eles discutindo.

_ Você não irá mais me controlar, David. - Diz minha. - Ela também é minha filha.

Quando minha mãe diz isso escuto um barulho de tapa. Coloco a mão na boca e sinto meu rosto molhado por causa das lágrimas. Meu pai bateu em minha mãe.

Corro de volta para meu quarto. Meu Deus. Ele fala que em um casamento deve se ter sempre respeito, e mesmo assim levanta as mãos para bater em sua esposa. E de quem minha mãe está falando.  Como vou continuar seguindo este homem como pastor. Ele deveria ser exemplo.

Série Brothers Mc 04: Poliamor Onde histórias criam vida. Descubra agora