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Por Connor

Aceno para Beatriz quando vejo ela entrando dentro do carro com seu pai, mas uma vez estou aqui. Adele sempre esquece Connor.
Tia Amanda senta ao meu lado e passa a mão em meus cabelos.

_ Não chora meu anjo. Logo, logo sua mamãe chega. - Porque sempre sinto isso. Porque sempre sinto esse vazio no perto. Eu não consigo entender. Tia Amanda pega o celular e tenta mais uma vez ligar para Adele. Vejo um carro parar em frente à escola e Adele descer correndo. Ela está andando estranho.

_ Pronto. Vamos Connor. - Tia Amanda continua segurando minha mão esquerda. Queria tanto que Tia Amanda fosse minha mamãe, ela tem cheiro gostoso de baunilha e também anda sempre tão limpinha.

_ Preciso falar com a Sra. - Diz tia Amanda com seu tom de voz sério. Ela nunca usou esse tom comigo, mas ela sempre usa ele quando chama atenção do Matt. - A Sra não pode mais chegar atrasada. Recebemos orientação para acionar o Conselho caso este comportamento permaneça.

_ Você está me ameaçando? - Pergunta Adele pegando em minha mão livre e puxando meu corpo.- Você sabe de quem ele é filho? Pelo jeito não sabe .

_ Adele estamos tentando fazer o melhor para Connor. - Diz tia Amanda olhando em meus olhos. O que é aquilo. Será que é pena? Ou só tristeza? Ainda não sei.

_ Pode deixar que eu me preocupo com isso. - Diz Adele me puxando em direção ao carro. Ela abre a porta e me coloca no banco de trás. Um homem com roupa de policial começa a dirigir. Coloco minha cabeça perto do vidro e observo como ele é escuro. Acho que ninguém consegue nos ver dentro do carro, mas conseguimos ver tudo do lado de fora. Ele estaciona o carro em frente à casa de Adele, ela vira seu rosto para ele e aproxima sua boca da dele. A boca dos dois estão próximas e acho que estão se beijando. Tia Amanda diz que ninguém pode beijar ou tocar em Connor de forma inadequada. Vejo ela se afastar, abrir a porta e descer do carro. Assim que ela desce do carro o homem puxa o banco para frente para que eu possa sair. Pego minha bolsa e vou atrás de Adele. A casa de Adele não é tão grande, mas para nós está bom. Aqui é apenas a casa de Adele, porque segundo ela eu morro aqui de favor então aqui não é minha casa. Eu não ligo, tia Amanda diz que nossa casa é o local onde devemos nos sentir seguros e amado, então sim essa não é minha casa.

_ Vai para o seu quarto - Diz ela sem olhar para mim.

_ Mamãe Connor tem fome - Digo ao sentir minha barriga roncar. Vejo ela revirar os olhos e pegar um pão dentro do armário e colocar em cima da mesa.

_ Come Logo.

Me sento naquela mesa que tem apenas duas cadeiras e pego o pão. Queria pão com margarina igual tem na escola, mas aqui não tem. Corto o pão que está um pouco duro com as mãos e começo a comer

Vejo a garçonete colocar o pão extra dentro da sacola e sorrio de lado.

_ Obrigado - Agradeço.

Olho para trás vendo que Aaron e Myla já não estão mais aqui. Saio da lanchonete e caminho até onde deixei minha moto. Hoje não sinto aquele vazio tão oco quanto antes, mas sei que ainda não está totalmente preenchido. Depois que meu pai foi solto pensei em muitas vezes revelar a verdade pra ele, mas então percebi que não iria fazer diferença. Tudo que eu passei quando pequeno não poderia ser desfeito. Hoje tenho consciência que minha vida teria sido ccompletamente diferente se Adele tivesse me entregado para a família do meu pai antes. Eu não entendo o porquê ela quis ficar comigo. Vejo minha moto pasada solitária perto da calçada, Aaron já deve ter levado Myla pra casa. Subo em minha moto e vou para casa.

Estaciono minha moto em frente à casa de Aaron  e entro. Eu nunca tive uma casa para chamar de minha. Quando era pequeno morava na casa da Adele, depois foi para casa do vô Rock e mais tarde para casa do Ruivo. Quando mais velho decidi morar no complexo e agora estou aqui com o Aaron. Escuto vozes e ouço Aaron conversando com Myla.

_ Parece que não sentiram minha falta. - Digo cortando a conversa dos dois. Não seria surpresa Connor é fácil de ser esquecido.

_ Claro que não amor - Diz Aaron vindo em minha direção. Sinto seu braço ao redor do meu pescoço e sua boca em meus lábios. Sua língua invade minha boca e sinto ele sorrir entre meus lábios. Quando nos separamos observo que Myla está nos olhando, me aproximo dela e passo a mão em seu rosto macio.

Coloco minha mão em sua nuca e aproximo meus lábios dos seus. Sua boca é  macia assim como imagino ser todo o seu corpo. Ela é cheirosa. Ela tem cheiro de creme de avelã. Desço minha mão pelo seu corpo e sinto suas curvas. Sinto o corpo de Aaron atrás do dela. Ela solta um gemido gostoso quando ele beija seu pescoço. Separo nossos lábios e posso ver seus olhos cheios de desejos. Fico entre meus joelhos e passo a mão por suas pernas. Sua pele e muito macia. Olho para cima e vejo Aaron com as mão em seus seios. Passo a mão por sua coxa, vou subindo até chegar em sua intimidade. Passo meus dedos por cima de sua calcinha e percebo que ela está encharcada. Aaron coloco uma mão em cada uma de suas coxas e a pega no colo, ele senta no sofá e ela se encaixa perfeitamente em cima do seu membro. Suas costas ficam em contato com seu peitoral.

A respiração dela está desregulada. Me levanto e caminho até eles. Passo por seus pés que estão apoiados no joelho de Aaron e subo minhas mão. Sua saia se encontra completamente fora do caminho. Coloco minha mão em sua calcinha e começo a remove-lá.

_Eu ainda sou - Diz ela olhando para mim.

_ Eu sei. Fica tranquila, porque hoje só vou te provar.

Série Brothers Mc 04: Poliamor Onde histórias criam vida. Descubra agora