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Por Mãe

Positivo. Olho aquele resultado e me sinto extremamente feliz. Sei que ele irá me assumir como mulher perante o clube e finalmente seremos uma família. Eu amo o barão.  Pego minha bolsa e saio de casa indo rapidamente até o complexo. Estou muito ansiosa para contar a novidade. Assim que abro a porta do escritório vejo barão comendo Karina em cima da mesa. Meu mundo se acaba ali. Eu pensei que ele gostasse de mim. Fecho a porta com vergonha e vou para a casa. Deito na cama e fico a madrugada em claro. Escuto meu pai abrir a porta do quarto fecho meus olhos e sinto os cobertores serem puxados pelo meu corpo. A mão do meu pai passa pela minhas pernas até chegarem em minha intimidade. Sinto lágrimas rolarem por meus olhos.

Hoje estou completando 7 meses de gestação.  No início pensei que barão iria vim atrás de mim, mas ele não veio.  Ando fazendo alguns programas por aí infelizmente. Perdi minha virgindade  com barão e para o meu azar meu pai descobriu. Meu pai sempre foi controlador, depois que ele descobriu que eu estava frequentando o clube ele começou a abusar de mim, por sorte  nunca ouve penetração. Sinto uma dor forte no pé da barriga  e grito por ajuda. Meu pai aparece na esquerda.

_ Tá doendo muito - Digo e ele rapidamente me pega no colo e me leva para o hospital.  Tive que fazer uma Cesária de emergência. 12h depois de dar entrada no hospital vejo uma enfermeira entrar no quarto com um bebezinho no colo. Ela se aproxima e coloca ele em meu colo. 

_ Ele é lindo, filha. Ele é perfeito. - Diz meu pai com os olhos brilhando. Depois de 3 meses que descobri sobre a gravidez eu quis fazer um aborto, mas meu pai não deixou. Ele disse que meu filho era perfeito para ele se vingar do pai do barão. O porque da vingança eu não sei. Realmente Connor é lindo. Ele parece muito com o pai. O tempo passou e meu pai decidiu se mudar e deixar a casa para mim e Connor. No começo eu até tentei ser uma boa mãe, mas depois percebi que Connor não merecia isso. O pai dele acabou com a minha vida. Barão me usou e depois jogo fora como se eu fosse descartável, então era isso que Connor era para mim destacável,  mas para o meu pai ele era um grande baú de ouro.

A primeira vez que aconteceu Connor tinha 4 anos. Eu estava fazendo um miojo pra mim e ele estava no banho. Quando subir as escadas para ir ao meu quarto vi ele saindo do banheiro todo desengonçado por causa da pouco idade. Connor sempre se virou sozinho.  Ele estava sem toalha acho que tinha esquecido no quarto. Andei rápido para meu quarto e peguei um pacotinho de cocaína dentro da gaveta da cômoda. Cherei o maximo que consegui. Sai do quarto e entrei no quarto do Connor. Ele estava tentando colocar a cueca. Tadinho tão pequeno, mas ao mesmo tempo tão bonito. Ele olhou para mim com aquele olhar frio como do pai. Mandei ele deitar no colchão e ali tirei minha roupa e me mastubei na frente dele. Ele não estava entendo nada, mas ficou quietinho. Isso ocorreu quase todos dias e sempre que eu terminava mandava ele esquecer o que viu. Porém quando ele tinha 5 anos acabei passando um pouco do limite, eu nunca tinha tocado nele até então, pelo menos não de forma sexual.

Aquela biscate da professor dele me denunciou por neglencia, eu sei que foi ela, fiquei trancada dentro de uma clínica por 10 anos. Quando sai meu pai não deixou eu me aproximar do Connor.  Ele disse que tinha outros planos. Nesta época Connor já estava com 15 anos. As vezes eu observava  ele de longe, ele parecia tão frio e distante.  Ele sempre andava coçando a cabeça, acredito ser um drauma por causa dos piolhos.  Connor sempre foi piolhento. Ele estava muito mais bonito agora. Estava bem cuidado, parecia até um filhinho de papai. Não vou dizer que nunca me arrependi de tudo que fiz com ele, porque no fundo sei que ele não tinha culpa, mas também não achava justo ele ter a melhor mãe, a melhor infância sendo que eu nunca tive.

Vejo Barão estacionar sua moto em frente ao clube e logo depois Connor.  Ele está sorrindo e parece feliz, isso não pode está acontecendo. Eu sempre soube que barão seria bom com Conner. Ligo o carro  e vou em direção  delegacia fico ali esperando pelo meu irmão.  Ele entra no carro e beija meus lábios de forma intensa, antes eu sentia nojo dele, mas agora se tornou algo tão normal que nem ligo mais. Porque sempre foi assim, meu corpo sempre foi  usado pelas pessoas eu deveria me amar.

_ Quando vamos dar o próximo passo? - Pergunto.

_ Logo. Tenha calma.

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