Tokyo Revengers Pets

Sanzu 🐺

VISÃO DA S/N [Yoko]

E lá ia eu, novamente me embrenhando no mato que meus tios tanto me mandavam ficar longe, mas como eu poderia evitar? Eu amava essas caminhadas.

-- Aww... -- escuto um uivo sôfrego, corro até a tal direção e encontro um lobo ....rosa? Okay, isso é novidade.

-- você está coberto por cicatrizes e cortes ainda abertos.... -- pego minha mochila e dali tiro uma seringa e um frasco com algo que faria esse lobo dormir rapidinho, por que eu tinha isso? Eu sou veterinária, e se vou andar no mato tenho que estar preparada!

Me aproximo lentamente do lobo, ele estava tão ferido que nem se mexia, mal conseguia rosnar para tentar me afastar, eu vou até o pescoço dele cuidadosamente e injeto o sonífero ali, ele nem conseguir lutar contra isso, apenas cedeu.

VISÃO DO SANZU

Acordo lentamente e dou uma olhada ao redor, que lugar é esse? Bem, isso não importa realmente, o que me preocupa é o fato de eu nem conseguir mover o meu corpo!

Depois de tentar me mexer percebo que estava fraco de mais, eu nem conseguiria fazer nada, então ao fechar os meus olhos cansado começo a lembrar de tudo, o meu encontro com o urso, eu ter o atacado, nossa briga, eu quase morrendo abandonado e uma humana vindo me ajudar...espera, humana me ajudando? Olho ao meu redor mas não encontro ela.

-- Awww -- lato levemente para tentar chamar a atenção dela caso ela estivesse por perto, dito e feito, logo ela estava ali.

-- então você já acordou! -- ela rapidamente se abaixa ao meu lado e começa a verificar meu corpo -- certo, meus curativos parecem bons, fico feliz que esteja bem, Sanzu.

Sanzu? Ela me nomeou assim?

-- acho que seria bom você comer alguma coisa .... cadê aquele pedaço de frango? -- ela se levanta e corre desaparecendo da minha vista.

E assim se foram as semanas, Yoko cuidou de mim, ela sempre estava atenta trocando meus curativos e me mantendo bem para a recuperação dar tudo certo. Em um certo dia em questão ela estava bem estressada falando ao telefone.

-- FODA-SE, eu não vou deixar ele morrer! Ele tem ferimentos muito ruins, enquanto ele estiver em um ambiente em cativeiro ele vai ficar tranquilamente, mas ele ele voltar para a mata os órgãos vão se abrir outra vez e eu não vou saber para poder o salvar! -- ela grita com quem quer que fosse -- ele vai morar nesse zoológico e pronto! Não me importa se ele vai parecer assustador para as crianças por causa das cicatrizes, elas que vão tomar no cú! ..........tá tá, eu sei que tenho que maneirar, mas o que quer que eu faça? Você por acaso sabe quantos casos de animais eu tive de atender que se machucaram por causas de pestinhas!?? -- ela fica em silêncio por um tempo enquanto massageia as têmporas -- certo, eu vou lá pegar meus calmantes, mas ele vai morar aí no zoólogo e ponto final!

Ela desliga o telefone e se joga no sofá, eu vou até ela e dou algumas lambidas na mão dela.

-- não se preocupe Sanzu, achei um lugar bem mais espaçoso pra você, nós vamos parar de nos ver todo dia, mas vai ser melhor para você -- Ela fala sorrindo.

Já no dia seguinte eu estava sendo levado ao Zoológico, e lá realmente a vida era boa, bastante espaço, outros lobos para me divertir e fazer amizade....a Yoko fazia o seu melhor para me visitar com o máximo de frequência possível, mas houve um dia que ela teve que ficar longe por uma semana, e agora eu sentia o cheiro dela no ar, os tratadores me colocaram em uma parte separada dos outros lobos, eu sabia que era Yoko que tinha retornado.

-- Sanzu! -- ouço a voz dela e finalmente a vejo atrás dos tratadores, eu fico rodando animado, ela é pra sozinha e eu corro até ela -- quem é o lobinho bom? O lobinho mais bonito do mundo? É você! -- ela fala com a voz fofa, eu fico com a calda balançando mas quase de entre as pernas, meus latidos viram choramingos enquanto eu fico lambendo e cheirando ela.

-- eu nunca pensei que um lobo adulto agiria como um cãozinho... -- fala um dos tratadores.

-- ele deve ter lutado com tantos animais selvagens, como consegue ser tão bobo?

-- quem é o meu bebê? -- ela abraça meu pescoço e eu tento a abraçar com minhas patas.

-- Aw! Aww! -- saio de seus braços e começo a correr ao redor dela enquanto faço menção de morder o ar.

-- você quer brincar? É isso que você quer?

-- Aw!

-- cacete, nem meu cachorro se comporta assim!

-- Dá o osso e sai daqui! -- ela fala irritada, ele dá a ela um osso e logo ela volta a ficar toda bobona comigo -- vai lá pegar! Ela joga o osso.

-- tal dono tal bixo -- ri uma tratadora.

Eu e Yoko brincamos a tarde inteira para matar a saudades, depois disso ela teve quer ir para sua casa e eu fiquei ali, sonhando com ela enquanto aguardava sua visita no dia seguinte.