Baji humano 2

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VISÃO DO BAJI



-- Mãe tô indo pegar o Levan! -- Assim que coloco minhas malas no chão já saio de casa, eu deixaria para arrumar tudo depois, agora eu precisava como estava o meu bebê.




-- Baji-san! -- Chifuyu abre a porta sorridente -- Levan, olha só quem voltou de viagem!?

-- Meow!! -- Levan vem correndo até o hall de entrada e pula em mim, suas garras se fincando na minha barriga e no meu peito enquanto ele escala o meu corpo para encostar o focinho gelado no meu queixo.

-- calma ai -- rio o abraçando, era tão bom sentir aquele cheirinho doce que o Levan tinha, e eu sabia que ele estava muito feliz em me ver e sentir outra vez.

-- Baji! -- Takemichy vem até mim, mas apenas me acena de longe, Levan chorava, e meu ombro -- finalmente veio, Levan estava morrendo de saudades -- ele vai até a sala e eu vou junto, Levan demorou para parar de miar e se acalmar, eu cumprimentei todos e depois disse que tinha que ir arrumas minhas coisas de volta no lugar, me despedi e voltei para casa, onde minha mãe já tinha arrumado as suas coisas.

-- Mãe, eu arrumo tudo depois, agora me deixe ficar com o Levan até ele pegar no sono, senão ele vai ficar miando por atenção.

-- tudo bem querido -- ela vai para seu próprio quarto, cansada da viagem.







-- Deve ter sido desesperador para você -- sussurro para Levan, eu estava acariciando os pelos da barriga dele enquanto ele dormia, o deixei ali e fui arrumar minhas coisas, assim que terminei deitei ao lado de Levan.

Acabei por também pegar no sono, e quando acordei senti um leve peso na minha barriga, quando olhei sorri ao ver Levan ali, eu cuidadosamente o coloco na cama dele, e depois vou para a cozinha comer algo, não demorou para que Levan surgisse ali também.

-- Meow -- ele se esfrega nas minhas pernas enquanto eu termino de comer o meu sanduíche.

-- está com fome? -- levanto e vou colocar ração em seu pode, aproveito para trocar a água.

Levan come e eu vou para a sala, mal chego lá e escuto a campainha, resmungando vou até lá e abro a porta, Chifuyu segurava uma sacola e sorria brilhante ao me ver.

-- Eu tenho um presente -- ele fala quando o deixo entrar.

-- mas não é o meu aniversário -- o olho confuso, Chifuyu se abaixa para fazer carinho em Levan que lambia os bigodes contente.

-- Não é pra você Baji-san, o Mistuya que pediu para eu trazer isso aqui -- ele retira da sacola uma coleira preta com o mesmo bordado em dourado que nossos uniformes da Toman tinham, ele me entrega e percebo que no pingente tinha o nome do Levan, e na parte de trás o meu número para caso ele se perdesse, algo que eu acho bem improvável, mas não é impossível de acontecer.

-- vocês se apegaram mesmo a ele, estou quase com inveja -- sorrio me abaixando e colocando a coleira em Levan, ele primeiramente ficou parado, como uma estátua, mas depois que eu acariciei a orelha dele ele voltou a se mexer normalmente.

-- fica assim não Baji-san, nós ainda te amamos -- ele dramatiza -- afinal você vai deixar a gente ver ele mais vezes não é?

-- interesseiros -- empurro ele de leve rindo, Chifuyu ri e depois se levanta.

-- vamos ter uma reunião daqui a três dias, acho que Mikey quer colocar o Takemichy na primeira divisão por ele ter salvo você.

-- entendido.









-- Você é feito de líquido por acaso? -- observo Levan entrar dentro de um vaso de vidro, era impressionante como ele não parecia ter ossos ao deslizar graciosamente para dentro do objeto -- se você ficar preso ai não me venha pedir ajuda.

-- você o ajudaria sem ele pedir -- minha mãe fala passando atrás de mim.

--que seja -- ligo a TV para assistir algo, passado alguns minutos eu percebo uma movimentação pelo canto dos olhos, Levan tinha erguido uma pata para fora do vaso, e a balançava, ele tentava se mexer mas sem muito sucesso -- eu disse que ia ficar preso -- vou até ele e pego o vaso o virando de ponta cabeça, lentamente Levan começou a deslizar para fora até finalmente cair.

-- Meow -- ele mia alegre, eu me sento no sofá e ele se deita no meu colo ronronando.

Em algum momento assistindo TV eu dormi, e o que me acordou foram batidinhas leves e fofas no meu rosto, Levan estava tocando meu rosto delicadamente, como se estivesse tentando fazer carinho em mim, sorrindo eu faço carinho nele.

-- Você me ama né? -- faço carinho no queixo dele e ele estica o pescoço pedindo mais -- eu também te amo meu nenê.

-- depois você diz que não gosta quando eu te chamo de nenê -- minha mãe fala do nada.

-- não é a mesma coisa!

-- ah mas é sim! -- ela bagunça o meu cabelo -- agora vai estudar que logo logo você entra na semana de provas.







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