Capítulo 9 - Casual

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O final de semana chegou e por estarem na mesa, Voight deu o dia de folga para Halstead e Lindsay. Jay se mudou de volta para Chicago e não enfrentou sua família. Até agora.

Era a manhã de sábado, ele tinha passado mais uma noite com seus documentários, mas quando deu seis horas da manhã ele não conseguiu mais e se rendeu ao sono, mas pouco antes das 8am ele foi acordado por uma batida na porta.

- Já estou indo... - Ele grita. Outra batida vem a porta. - Estou indo! - Ele diz mais alto. E na terceira ele sabe que vai amaldiçoar que estiver do outro lado. - Qual é a porra do seu... Mãe?

Antes de qualquer coisa, sua mãe está em seus braços. Ela o está apertando com todas as suas forças, está o abraçando como se sua vida dependesse disso. E então ele sente as lágrimas dela molharem sua camisa, ele sabe que ela sentia muita falta dele, ela tinha perdido um de seus filhos e tinha pavor de perder mais um, ela nunca gostou da ideia do exército, ela o queria na cidade, com a família, mas ela sabia que a vida era dele e ela sempre o apoiou, mas além de todo o amor, ela estava chateada.

- Você esta brincando comigo? - Sua voz calmante era brava e ela se afasta do filho. - Não foi assim que eu criei você, não foi para isso que eu te apoiei!! Você quer me matar? Você pensou em mim? E se você tivesse morrido? E que boca é essa? É assim que você atende a porta? Recebe as visitas? - Sua mãe começa a falar e não para. Jay sorri, ele a amava e sentia falta dela. Ele estava pronto para falar mas foram interrompidos por Kylie sua irmã caçula se jogando contra ele e ela sem dúvida está mais forte do que ele se lembrava. Além disso, ela está enorme.

- Sky... - Ele a abraça. - Quanto tempo, eu senti tanto, mais tanto sua falta. - Ele a abraça de volta e afasta dela apenas para poder olhar nos olhos dela, estão cheios de lágrimas e ela pode ter 16 agora, mas ela sempre será a caçulinha, a garotinha da família.

- Eu senti tanto a sua falta. - Ela o abraça mais forte.

Jay se sente pessímo, ele estava com saudades de sua família e pensou que eles tinham vergonha dele, bem... seu pai. Ele olha em volta e confirma, seu pai não está lá, mas agora é tudo sobre as duas mulheres de sua vida e ele sabe que errou por não ter voltado para casa, para elas. Mas ele não pretendia ficar muito tempo, ele só queria estabilidade antes de encontra-los, mostrar que estava bem, mas vendo agora ele sabe que deveria ter feito isso no segundo em que colocou seus pés em solo americano, tudo poderia ter sido diferente desde então.

Após a comoção do lado de fora eles entram em casa, as batidas e os barulhos que eles fizeram do lado de fora acordou a família que morava na casa. Will se levantou seguido por Natalie que parou para pegar Owen que também estava acordado.

- Como é bom ver vocês juntos. - Sua mãe diz ao ver três de seus filhos juntos, ela queria que Cory pudesse viver com eles assim, saber como ele estaria se sentindo e o que estaria fazendo da vida. Will corre e abraça a mãe, ele a vê com frequência, mas ainda sente falta.

Eles são interrompidos por um sonolento bebe.

- Vovó? - Owen pergunta deitado no ombro de sua mãe.

- Se não é o meu homenzinho. - Sophia diz tirando o neto dos braços da futura nora e a cumprimentando com um sorriso antes de beijar Owen. Ele não é neto de sangue, mas isso não importava para Sophia e muito menos para Owen. Ele amava o fato de ter 3 vovós.

A conversa em família é tranquila de início, eles se reúnem na sala e depois se juntam na cozinha para o café da manhã. Owen está brincando com sua tia Kylie enquanto Will e Natalie preparam o café da manhã.

- Como você está? - Sophia pergunta. Eles estão sentados no sofá. Bem, Sophia está no sofá e Jay está na poltrona de frente para a mãe. Ela põe a mão em seu joelho.

Linstead - Um novo começoOnde histórias criam vida. Descubra agora