17°日

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- Onde você estava? - Maki pergunta assim que eu me aproximo.

- Resolvendo umas coisas. - olhei ao redor - Tá todo mundo aqui?

- Sim, Até o Yoshinobu.

Vejo o velho sentado na primeira fileira de cadeiras do auditório.

- Como você conseguiu que o gojo aceitasse a reunião sem revelar o motivo?

- Quem disse que ele aceitou? - sorri maliciosamente - Ele não faz ideia do que está acontecendo.

- O que você fez, Akami? - Perguntou com um tom de malícia na voz.

- Dei um jeitinho.. - retribui o sorriso que estava naquele rostinho lindo - Agora não importa, você tem todas as gravações aí, não é?

- Sim, inclusive as que você gravou no esconderijo do Sukuna.

Sorri de lado.

- Ótimo... Agora que essa palhaçada vai acabar.

Entrei no auditório ao lado da Maki e pude ver vários agentes nos encarando e sorrindo para mim.

- O que esses putos querem? - perguntei

- Você já deveria ter se acostumado com todo esse avoroço quando entra em algum lugar, Akuma.. - Sorriu de lado ao me responder. - Venha, temos que ir para o palco.

Concordei em silêncio e desci os degraus até lá com a cabeça erguida e sem olhar para uma pessoa sequer naquelas cadeiras. Mas ao passar pelo Yoshinobu meu corpo foi automaticamente cumprimenta-lo.

- Como está? - perguntei, depois de beijar sua mão.

- Estou bem,minha filha.. tudo graças a você.

- A mim? - Franzi meu cenho.

- Você tirou um peso enorme das minhas costas, serei grato a você pelo resto dos meus dias.

Um riso fino cresceu naquele rosto enrrugado e mesmo não querendo eu o retrubui.

- Vou tirar outro peso das suas costas hoje, pai. Não se preocupe.

- Não irei, com você aqui eu não tenho com que me preocupar. - soltou minha mão e se apoiou na bengala novamente - Vá, minha filha.

Assinto e então vou até onde a Maki estava, que nada mais era que atrás do palco, organizando os últimos detalhes.

- O Satoru já chegou. -informo assim que fico ao seu lado. - Tô sentindo a catinga dele daqui.

- Catinga,é? Aposto que não odiou sentir essa catinga a vinte minutos atrás. - deu um riso ardiloso ao olhar para a tela do seu computador e digitar com uma rapidez sem tamanho.

- Não começa não, hein - Dei um peteleco na orelha dela e então peguei o microfone,grudando ele em minha gravata.
- Podemos começar?

- Podemos - conformou - Vai lá e coloque esses desgraçados na linha...

Olhei por cima do ombro para a esverdeada e dei um sorriso como forma de agradecimento e o mesmo riso apareceu no seu.

Depois daquilo a única coisa que restava era andar em passos rápidos até o centro daquele palco, e foi exatamente isso que eu fiz, fazendo todos naquele auditório se calarem e prestarem atenção em mim.

- Boa tarde a todos e todas que obdeceram muito bem os seus supervisores e agora estão aqui para ouvir uma ótima notícia. - sorri após minha fala - Ótimo notícia, 776? Sim uma ótima notícia, sabem porquê?

Silêncio...

- Oh...não sabem? Tudo bem eu conto... - fiquei quieta por alguns segundos olhando para os rostos de todos e inclusive para os olhos azuis que estavam ali ao lado do Yoshinobu. - Seremos atacados...

𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora