43 クォート

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Akami

Quando eu estava prestes a subir as escadas, uma pontada acertou meu peito com tanta força que eu desequilibrei. Minha visão ficou turva e se não tivesse um lugar para que eu pudesse sentar eu com certeza cairia no chão.

O que está acontecendo?

Minha respiração estava acelerada, e minhas mãos trêmulas, mas eu não entendia o motivo. Por que isso tá acontecendo? E por quê agora?

— Avistamos ela! — Ouço a voz de um dos agentes e tento me reerguer, mesmo completamente desestabilizada, mesmo assim eu consigo.

Não posso fraquejar agora, quando o meu objetivo está tão próximo de mim.

Esqueça a dor, esqueça tudo.

Minha irá retornou, e para o azar desses caras, ela estava mais ardente do que nunca.

Os gritos dos homens cessaram em poucos instantes, mas meu momento para respirar foi curto, haviam mais chegando e meu corpo já não estava mais aguentando.

— Que inferno! — Digo, no mesmo tempo que esmago o crânio de um desse com meu joelho. — Isso não vai acabar nunca?

Eu precisava sair dali, se não uma hora ou outra o cansaço iria me atingir com mais força e meu corpo cederia. Eu não posso ficar lutando com essas caras, eu tenho que achar a minha irmã. Eu tenho que achar o Sukuna e a Maki.

Eu tenho que matar o Yoshinobu.

Precionei a gola da minha camisa, um ponto estratégico para que minhas aranhas fossem liberadas. Só que dessa vez não foram uma ou duas. Foram centenas.

As aranhas entravam nas gargantas, olhos e orelhas, fazendo os agentes da D.Y.T, agonizar de dor, o que me deu tempo para fugir, e de longe escutar o barulho de suas cabeças explodindo.

Deveria ter usado isso mais cedo. — sorrio comigo mesma, e continuou a correr.

Minha visão estava um pouco turva, e minha cabeça doendo pra caralho, foi quando eu avistei sangue em meus dedos; meu sangue. Parei um pouco para respirar, e olhando para os lados me escorreguei até o chão, deixando meu corpo descansar, não só meu corpo, como todo o resto.

Eu pensava, constantemente,sentia constantemente, sofria constantemente. E pra piorar ainda tem essa dor no meu peito que eu não faço ideia do que seja. Parece que… parece que tiraram algo de mim. Arrancaram meu coração,ou dividiram ao meio.

Fechei meus olhos, mas eles foram abertos no mesmo instante quando eu ouvi meu comunicador soando.

— Sukuna…— Era o Geto,mas estava cortando. — Eu estou no corredor 16, fui baleado.

Meu sangue esquentou novamente, e de imediato me pus de pé.

O Geto estava com a Akito.

Não aconteceu nada
Não aconteceu nada

Uma névoa pairou pelos meus olhos, e quando ela sumiu, eu já estava no corredor 16.

O Sukuna também estava lá.

— Consegue andar? — ele perguntou para o homem de cabelos cumpridos.

— Consigo, mas não tão bem assim.

— Vá para nave, nos oriente de lá, e prepare tudo para nossa fuga.

— Certo! — Vejo nos olhos dele que ele não queria aquilo, não queria ser desativado da operação, mas concordou pois não também não queria desobedecer seu chefe.

𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora