27°十七

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Narrador.

Algumas semanas haviam se passado depois daquela conversa da 776 com o ex-agente 001. Tudo aquilo foi necessário e esclarecedor para a morena entender que, nunca foi a primeira opção na vida do platinado e teria que aceitar isso e viver olhando o amor dele e do Suguru de longe.

O que foi super tranquilo para ela. Nunca em toda sua vida se sentiu tão bem quanto agora. A mesma parou de inserir os remédios da empresa e começou a ver coisas com mais clareza.

"Então é assim que tudo funciona"

Permanencia ali naquele lugar por pura obrigação, pois era ela que estava recrutando novos agentes e observando cada passo que o Yoshinobu dava; que não eram muitos.

Seu contato direto era com sua irmã e com a Maki, que também estava ali na empresa ajudando sua supervisora traidora — Adorava chamar a morena assim quando estavam a sós. Tinha virado uma das implicâncias rotineira das duas.— Ela também aproveitava para receber um balde de água fria e perceber que aquela empresa não era nada do que pensava.

Descobriram juntas que os efeitos dos remédios demoram uma semana no corpo, isso se você não ingerir mais nenhum durante o processo. Qualquer cumprimido daquele será fatal para a sua abstinência,e você terá que fazer tudo de novo e implorar para que o velho não apareça e te dê alguma ordem. Porque se der, irá obedecer a todo custo.

Pensar que o Sukuna tinha descoberto sobre os remédios sozinho fez a cabeça da 776 explodir. Nem ela mesma havia pensado nisso, nada daquilo tinha passado pela cabeça dela,pois já era algo tão comum que mal percebia quando fazia.

O Ryomen tem uma coisa muito especial, isso não tem como negar.

Vivia tentando tirar o rosado da cabeça,mas era  impossível. Onde ela olhava ele estava; só que indiretamente.

— Você viu? — Maki joga uma papelada na mesa da morena — Ele mandou um recadinho pra você.

A supervisora franze o cenho e abre a pasta, vendo um "GOSTOU DOCINHO?" Desenhado no chão de uma das empresas que ele havia roubado e atacado.

— Mortes? — perguntou

— Nenhuma. — Maki sorriu ao responder — Mas o dono da empresa perdeu um pedaço da língua e os dedos das mãos.

Oroshi Hirtitoka, dono da Industry Hirtitoka. Tráfico infantil, abuso de menores e tráfico de órgãos.

— E eu suponho que ele perdeu o pau, também. — sentou-se na mesa da maior — As calças estavam cheias de sangue assim que ele saiu da empresa — Apontou para a foto escondida no fundo.

— Fico imaginando como a gente não reparava que esse tipo de coisa acontecia. — Olhou para o teto — Depois que o efeito do remédio passou eu percebi que o tobogã divertido na verdade é um túnel do terror. E eu sou um dos monstros que assombra as criancinhas.

Percebeu o silêncio que estava naquela sala enquanto a mesma falava, e ao olhar para sua amiga, viu que a mulher estava se mordendo e olhando para a fotografia que está com o recado do Sukuna.

— Você não sabe disfarçar mesmo, não é?

Akami se assustou e colocou a foto em sua mesa, pigarreando logo depois.

— Não sei do que está falando. — Olhou para a tela do seu computador e rolou o mouse pelo mousepad, indo em direção nenhuma, pois, estava em outro mundo. Um mundo que tinha um gostosão tatuado de cabelo rosa, esperando por ela sentado em um trono.

Maki ri, não se aguentando com a cena — Garota,você não tem noção mesmo.

A morena franziu o cenho.

𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora