25 来て

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Narrador

Traição; substantivo feminino que remete para o ato de trair e significa uma falta de lealdade, quebra de fidelidade e confiança.
Para todos naquela empresa, essa pequena palavra tinha um sentido gigantesco,já que quando ela se tornava um verbo, não tinha volta, era morte ou morte.

Há duas semanas, Maki percebeu como a sua amiga de infância tinha mudado depois de vários acontecimentos. Ela parecia estar inquieta e desconfiada a todo instante, não parava de trabalhar uma hora sequer, até que o dia da revelação de Satoru chegou. Akami foi atrás deles, Maki sabia que ela tinha pelo menos os alcançados, mas,tinha voltado de mãos vazias.

Dois dias depois ela desapareceu junto com a Mai, e em uma noite inesperada ligou para a Hacker dizendo que morreria naquela noite. Só que…. Nada daquilo aconteceu.

Estava aliviada, é claro. Mas, seu instinto de espiã falava mais alto que tudo; alguma coisa não estava certa com a agente 776, e ela, como a sua melhor amiga, tinha o dever de ajudá-la no que fosse. Então com esse pensamento em mente, Maki Zen'in foi em busca de tudo que havia acontecido durante aqueles dias, porém…. Não gostou do que descobriu.

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Já era noite em Tokyo; 23:56 para ser exato. Tudo estava escuro na D.Y.T, apenas a sala da supervisora Akami estava acesa naquele prédio subterrâneo, e apenas ela estava trabalhando até aquela hora. Ou era o que a mesma achava.

— Vai morar aqui, Akami? — A morena deu um pulo da cadeira ao ouvir a voz da esverdeada vindo da porta.

— Porra, você me assustou. — Levou a mão em seu coração e fechou os olhos por poucos segundos — O que está fazendo aqui? Já deu seu horário.

Maki —que estava de braços cruzados e apoiada no batente da porta —se ergueu e adentrou de vez na nova sala da sua amiga, fechando a porta atrás de si.

— Eu estava trabalhando em um caso importante, então resolvi fazer hora extra.
— as sobrancelhas negras se ergueram, enquanto os dedos finos da supervisora mexiam em vários papéis.

— E que caso é esse?

— Do Sukuna. — Ela foi firme e direta ao falar o nome do homem, pois queria ver qual seria a reação da sua superior. E como esperado, foi a mais natural possível, como se não desse bola, ou não soubesse de nada.

Só que ela sabia, e sabia de tudo..

— E o que descobriu? — mirou seus olhos escuros até a sua amiga.

— Tudo! — Novamente, sem desvios — Sei onde é o esconderijo dele, quanto de armamento ele tem, quanto poder ele tem, e quando irá atacar. O Sukuna não está de brincadeira, Akami.

O semblante calmo e curioso se espalhava pelo rosto da maior. Sua carcaça parecia estar tranquila e com tudo sob controle, mas dentro de si, a agente 776 estava com o pânico percorrendo suas veias..

— Quando?— perguntou-lhe, já que aquilo poderia ser um blefe.

— Dia 25 de outubro, daqui a dois meses e meio. — E como esperado, não era um blefe.

Maki se distanciou da mesa de sua chefe e deu alguns passos para a pintura que estava em uma das paredes.

— Parece que ele está juntando um exército bem interessante.

— Um exército? — A morena a questiona, voltando seus olhos para os papéis,mas na verdade estava em busca da sua arma que encontrava-se em sua cintura.

𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora