𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛

23°第二

Akito

Ligo pela décima quinta vez para o celular do Ryomen e novamente vai na caixa postal. Faz 24 horas desde a última vez que nos falamos e estou com pressentimento ruim sobre esse desaparecimento.

— Nada ainda? — Toji pergunta se aproximando de mim.

— Não… estou preocupada já, faz um tempo que ele não retorna. Será que aconteceu alguma coisa?

— Hum… O que pode ter acontecido? — Suguru diz, devorando um pacote de salgadinhos.

— A Akami pode ter descoberto e… matado o Sukuna. — Murmuro e fico bem preocupada com essa hipótese.

— Nha… Não deve ser isso — Gojo se intromete, se sentando no sofá ao lado do moreno de cabelos longos. — Eles devem estar se acertando, você não disse que ele foi atrás dela para apaziguar a situação?

— É,mas eu não acho que isso deve ter acontecido tão rápido assim..

— Ele deveria trazer a Akami para o nosso lado — a esverdeada, alerta — Ela pode ser de grande ajuda aqui, é bem melhor do que tê-la como inimiga.

— Você sabe que não é tão fácil assim — Comunico — A Akami é fiel ao Yoshinobu, mais fiel do que qualquer um lá dentro….

— Tudo isso por culpa sua — Me surpreendo pela agressividade que Mai solta duas palavras — Tudo que ela já passou foi por sua causa, Akito, e você nunca fez um esforço sequer para proteger sua irmã.

— Do que você tá falando?

— Tô falando do jeito que a Akami sempre te protegeu e você cagou para ela esse tempo inteiro. Igual está fazendo agora. Sério que você prefere por a Kasō no Kijin acima da sua irmã?

— Não fale de mim assim, Mai. Você também não pensou na Maki quando veio para cá.

— Engano seu! — ela me interrompe — Eu fui atrás da Maki, tentei várias vezes convencê-la a vim, cheguei ao nível de implorar para que ela me escutasse,mas mesmo assim ela não veio. Porém eu não desisti, ao contrário de você. — me sinto atingida pelo o que ela está me acusando, mas não faço questão de rebater. Não faço por que…Ela está certa.

Engulo em seco tudo que acabei de escutar e quando estou prestes a dizer algumas coisas, sinto a mão do Toji sobre meu ombro me impedindo de continuar..

— Acho que vocês duas deveriam descansar, o dia foi bastante cansativo. — falou com seus olhos verdes focados em mim, mas depois os levou até a Mai, que emitiu um estalo com a língua ao se levantar da cadeira.

— Vou para o meu quarto, qualquer sinal de vida do Sukuna,vocês me comunicam. — Os meninos acenaram com um sim e ela enfim deu alguns passos até o corredor, mas antes de virar por completo me olhou de canto com um olhar de decepção, o que fez meus ombros caírem.

— Não leve para o coração, ela está bem estressada desde que retornou — Fushiguro me aconselha e volta a se sentar em seu lugar.

— Não tem como não levar para o coração quando a pessoa fala a verdade na sua cara.

— Acha que isso tudo é verdade? — O platinado me pergunta e então eu concordo — Você é uma sem noção mesmo — balança a cabeça para os lados.

— O que? Por que não seria verdade? E-Eu nunca dei tanta prioridade para a Akami igual ela da para mim.

— E você acha que Akami queria isso? — Suguru entra na conversa — Você já viu aquela mulher pedir ajuda a alguém? — nego — A viu implorar por misericórdia? — nego — E por que você acha que ela é assim?