32°三十二

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— Bom dia! — A Maki entra na minha sala, completamente feliz.

— Bom só para você, querida. — Digo, analisando os papéis que estavam na minha mesa.

— Ain. O que foi? Que cara é essa?

— A cara de quem brigou com o namorado e com o Pai, no mesmo dia. — solto as folhas e levo e massageio as têmporas.

— Você brigou com o Toji? — olho para ela com os olhos cansados — O Toji?

— É,Maki. O TOJI! — levanto-me e vou até o outro lado da sala pegar uma xícara de café

— Cacete!Eu nunca imaginei isso.

Solto ar pelo nariz.

— Nem eu…. — assopro a fumaça e bebo um gole. — Então?!.. O que você quer?

— Ah! — tirou um bilhete do bolso. — Isso chegou para você. —pego de sua mão — E aquilo ali também — apontou para o lado de fora da sala, onde eu consegui ver pelo vidro fosco, o que era.

— Um urso de pelúcia gigante?! — A esverdeada sorri — Isso é hilário.

Ignoro o que ela está dizendo e leio o bilhete.

“Não sou bom em palavras, você sabe disso. Mas, estou disposto a melhorar só por você,meu docinho.

Gostou do seu presente? Não, né?! Eu sei. O que você não sabe é que seu presente de verdade está dentro dessa bola de pelo.

Ache-o e venha me encontrar, estou morrendo de saudade.”

Com amor: Seu vilão gostosão.

Não tem nem lugar pra colocar isso, meu Deus! — A Maki continua a falar, mas eu não presto atenção em nada que ela diz, pois estou sorridente e alegre demais para isso..

— Vem. — guardo o bilhete e puxo a Hacker tagarela comigo — Vamos destruir esse ursão.

— O que? Por que? Ele é só grande, não é feio.

— É,mas o meu presente tá aqui dentro.

— Ué, ele te mandou isso aí pra você destruir?! Ele é maluco?!

— Não. — arregaço as mangas do meu terno — Ele só me conhece muito bem.

Com uma das minhas facas, eu consigo cortar, estraçalhar e destruir aquele urso enorme que estava ali no meio do salão.

Todas as Tenshi pararam o que estavam fazendo só para ver meu massacre. Algumas que eram mais íntimas de mim, riram com a situação, pois sabiam que eu estava adorando, já que estão cientes que eu adoro destruir coisas, e quanto maior elas são, mais alegre eu fico, então isso aqui para mim é como uma sessão de terapia.

— Achou Akami?

— Achei! — ergo minha mão para cima segurando a caixinha que eu tinha encontrado e com um pouco de dificuldade tento sair de dentro do urso.

Com pluma até dentro do meu olho, me levanto e tiro todo aquele enchimento de mim retrando a fitinha e abrindo a caixa.

Dentro dela havia uma chave com um chaveirinho com o formato da chama do fogo e outro bilhete.

— Tudo bem,acabou a palhaçada. — A Zen'in vem até mim e me puxa de volta para a sala — Meninas chamem alguém para limpar tudo isso.

Entro no escritório e logo depois a porta é fechada.

𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora