45検疫

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AKAMI.

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Narrador.

O cheiro de morte pairava. A destruição. A falta. O luto. A culpa. A raiva.

Como todos sabem, o luto tem cinco estágios. O primeiro estágio: negação e isolamento....

Akami se encontrava em um estado deplorável, como nunca ninguém tinha visto antes. Ela não falava, não pensava, não queria nem ao menos respirar. Sua vida perdeu o sentido. Perdeu a essência. Nada mais importava.

Seus amigos; sua família! Eles ainda estavam ali ao lado dela, secando as lágrimas que caiam descompassadamente, mas nada adiantava pois novas caiam no mesmo segundo. Maki tentava confortá-la,mesmo com o próprio coração em pedaços, ela ajudava sua melhor amiga, só que… não havia respostas a não ser o choro.

Eles resolveram,enfim,deixá-la sozinha no colo do Toji, o único que ela respondia algumas coisas com a cabeça, nada de palavras, até então.

Toji já estava na segunda fase do luto, na verdade, ele não passou pela primeira, a raiva o atingiu no mesmo instante que soube da notícia. Ele queria matar o culpado — Todos sabiam quem era, mesmo sem terem visto. O único que poderia fazer aquilo era o Yoshinobu — E ele pagaria muito caro pelo que fez.

Mas não seria ele que faria isso.

Entretido em seus pensamentos, ele não reparou, ninguém reparou que o Sukuna havia sumido da nave.

— Geto. — O mais velho o chama.

Suguru o olha com preocupação, pois pelo tom de voz que seu pai usou, não tinha acontecido algo bom.

Gojo também olhou para trás, analisou a situação, e junto com os dois morenos ele se tocou, e a preocupação os atingiu.

Suguru engoliu seco.
Toji tentou permanecer imóvel,para não chamar a atenção da Akami.

Mas era tarde demais pra isso.

— Cadê o Sukuna?

Ela falou, fazendo o corpo de todos congelar.

Maki e Mai enfim se tocaram, e começaram a olhar pela nave, mas nenhum sinal do rosado.

— Ele não está aqui.

— Chamem pelo comunicador. — As palavras que ela soltava, poderia ser muito bem de outra pessoa, não parecia a Akami, não tinha nem vida para ser de uma pessoa.

Eles tentaram,mas nenhuma resposta.

Akami se soltou dos braços de Toji, devagar, fazendo todos verem seus movimentos, e se sentou ao lado do mais alto. Logo em seguida ela caminhou até a sala de controle, e ninguém a seguiu, o pôr que? Nem eles mesmos sabiam, suas pernas não paravam de tremer, e o corpo de todos estava imóvel.

𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora