22°第二

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Akami

— Acorda.. — Jogo um balde de água em seu rosto e o mesmo desperta daquele desmaio.

Ele demora um pouco para abrir os olhos,mas quando faz isso, aquelas orbes vermelhos passeiam por todo o ambiente em que estamos.

— Onde… — diz, com a voz um pouco falha.

— Estamos muito, mais muito longe de Tokyo. — aponto para a janela, onde só há mato em volta. — Aqui não tem sinal, não tem rede, não tem energia, é uma cabana no meio do nada, gostou?

Sorri ao me sentar na cadeira que estava de frente para a dele.

— Por que me trouxe aqui?  — Tentou se soltar,mas percebeu que estava amarrado de diversas maneiras diferentes e que não conseguiria sair nem se tentasse muito.

— Por que eu vou matar você. — O rosado se assusta. — Não agora, depois que você me responder umas perguntinhas.

— Você não acredita em mim, do que vale minhas respostas?! — abro um sorriso para ele que se sacode as correntes de metal novamente na expectativa de sair dali.

— Está com medo? — pergunto

— Eu conheço muito bem a mulher que está na minha frente.

— Não, não conhece.

— Akami Hinode. — Ele diz, e me paralisa por alguns instantes — Filha de Hikari Hinode e pai desconhecido. Nascida no dia 03 de dezembro na coreia do norte e refugiada desde os 2 anos. Entrou na D.Y.T aos 5 anos junto com sua irmã Akitami Hinode. Conhecida como Akito, pois a irmãzinha dela não queria que soubesse seu nome verdadeiro,mas não se importou nem um pouco com  seu.

Ergui uma das sobrancelhas desdenhando do que ele acabou de falar.

— Assim que entrou na D.Y.T surpreendeu a todos com seu talento incrível e sua facilidade em matar, o que era bem difícil de encontrar… — Ele continua — Uma garotinha de 10 anos que conseguiu matar homens adultos sem o menor receio é algo que despertou muito meu interesse, sabia?

— Por isso que veio até mim?

Ele contraiu os lábios para o lado como se estivesse pensativo, mexeu suas pernas para se acomodar na cadeira e disse:

— Também, mas não foi só por isso.

Encarei seus olhos com firmeza.

— Sabe que não estou mentindo. — olhou para a mesa — Se eu estivesse aquilo piscaria. — deu um sorriso de lado — Precisa de um detector de mentiras para acreditar em mim?

— Óbvio, tudo que você fez até agora foi mentir pra mim.

— Nada foi mentira. — O aparelho piscou e então eu sorri de lado.

— Ele diz o contrário.

O Sukuna fica inquieto e contrair seus músculos e também o maxilar.

— Nem tudo foi mentira, tá legal?

— Eu não me importo. — ele se cala — Não me importo se você criou sentimentos por mim e falhou com sua missão. Só me diga qual o seu objetivo. — As sobrancelhas rosadas se juntam e vejo em seu rosto a dúvida muito bem estampada.

— Você sabe meu objetivo, agente 776.

— Por que quer acabar com a D.Y.T? Por que chamou o Yoshinobu de pai naquele dia? Por que você pegou todas as pessoas importantes para mim e levou para o seu lado? Por que você veio pessoalmente atrás de mim, Sukuna?

𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora