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O vento bateu na janela da sala aberta, uma fraca claridade na janela que prendem os olhos de Magnólia, agora descansando no peito do maior. Conseguia sentir os dedos frios dentro de sua camisa arrastando delicadamente passando por toda sua espinha, ele parecia calmo com pensamentos inundando em sua cabeça para notar os arrepios de March.
Espiando seu rosto ela descansa seu queixo contra o peito, respiração baixa ela observa as maçãs de seu rosto. Sua mandíbula marcada, lábios vermelhos entre abertos, era difícil dizer se ele era exatamente perfeito. Contudo, olhar pra ele por muito tempo lhe dava um euforia, um nervosismo preso no estômago e a querer constantemente estar perto, olhar, tocar e beijar. Magnólia nunca diria em voz alta que ele é bonito, SlenderMan se vanglorizaria ou até ficaria incrédulo com apenas um elogio. Sempre achando que merece milhares, que ela deve agradecer ao destino de joelhos por ter concedido a honra de conhecê-lo.
Os dedos da morena deslizam pelo queixo até a bochecha direita o polegar da um carinho, SlenderMan olha em sua direção lambendo os lábios secos, tirando fios bagunçados de seu rosto. Ambos trocam um olhares silencioso, lendo os pensamentos um do outro.
Eu preciso de você.
Mentiroso.
Ela Interrompe com um riso baixo e apenas deita sua cabeça contra o peito, muito tempo antes ela havia notado que não tinha nada ali dentro. Um coração batendo, ou quando seu esôfago faz ruídos que pode ouvir. Mas ele não tinha nada, a única coisa humana era os ossos em sua caixa torácica. Seria estranho não ter ossos, SlenderMan poderia ser todo flácido como uma massa de modelar no chão. E ela teve certeza que isso não um bom pensamento.
— É estranho sabe, não ouvir nada batendo no seu peito.
— Talvez seja pra você, mas estou bem com isso. — Beijou sua testa passando a palma por seu ombro. — Você deveria dormir, reclamou que estava cansada.
Novamente o ambiente se tornou quieto, o sono penetra em seus olhos de maneira lenta, ela pisca algumas vezes deixando vagarosamente eles abaixarem. Capturando pequenos resíduos de sua energia ela se esforça para ouvir um único sussurro, mesmo assim ele tem emoção. Nervosismo, o jeito que os dedos apertam a carne da mesma de maneira possessiva.— Eu te amo.
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O sol bate em sua perna causando um desconforto pelo calor, um cheiro forte do lençol abaixo de si de naftalina e um perfume doce por todo o lugar. Suas mãos espalham pelo lugar e se levantando quando não encontra a outra forma em seu lado, não reconhece o quarto que está, mas é familiar.
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𝐒𝐋𝐄𝐍𝐃𝐄𝐑 ― 𝙲𝚛𝚎𝚙𝚙𝚢𝚙𝚊𝚜𝚝
FanfictionEm um hospital psiquiátrico longe da cidade de perrysburg Magnólia March luta pela sua liberdade, mas cada vez parece que é puxada para baixo. Um incêndio alastra por todo o lugar, os amigos que ela fez pelo caminho encontram uma saída. Mas ela nã...