Em um hospital psiquiátrico longe da cidade de perrysburg Magnólia March luta pela sua liberdade, mas cada vez parece que é puxada para baixo.
Um incêndio alastra por todo o lugar, os amigos que ela fez pelo caminho encontram uma saída. Mas ela nã...
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Rodando em sua cabeça está o pensamento de ontem, Agradeceu mentalmente que ele já havia ido embora quando acordou em sua cama dormindo. Caso não fosse, a sensação de culpa ou ódio ainda correria por suas veias e consciência com o gosto ruim na boca observando SlenderMan tão normal após realizar e comandar torturas com uma menina. Ele não pareceu esboçar qualquer culpa por isso, e como ele mesmo disse “ Palavras são só Palavras ”
Sentada na cadeira observando Lori sentar no meio de suas flores na terra quente pelo sol, March mira no sorriso de sua mãe comentando sobre as flores e plantas para Dalila, que agora está mais interessada em tentar encher a mão de terra e colocar na boca a qualquer custo. No lado de fora com o portão pequeno de madeira aberto Jon cuidava do motor, cada vez que suava passa o braço pela testa respirando fundo. Os palavrões do mais alto ríspido saiam de sua boca quando o carro não dava sinais de que ele conseguiu progresso em arruma-lo.
— Olha a boca Joni, você não quer Dalila aprenda isso. — Indicou e logo ouviu uma baixa fala seca “ Perdão ”. Magnólia se lembra de quando era pequena e seu pai consertava ou construía algo e ela voltava com um copo de água cheio e gelado, sorriu com esse pensamento e se levantou indo até a cozinha.
Jarra de vidro segurada com uma mão no momento que o copo é pego e até a borda enchido, levando até o homem que soca o motor com violência e mancha sua mão.
— Toma pai. — Estendeu, ele baixa a cabeça com um sorriso.
— Obrigada querida, não fique no sol faz mal. — Jon vira o copo goela dentro, o osso de seu pescoço mexe e o copo é devolvido a ela. Voltando ela se senta na cadeira deixando o copo ao lado do ferro, fechando os olhos ela descansa sua cabeça por minutos antes de Lori pronunciar.
— Querida, as quatro vamos a igreja. Tudo bem por você ir com a gente? — Questionou, Magnólia não era uma pessoa que não gostava de igreja ela apenas tinha pensamentos diferentes dos demais.
Se ele deu livre arbítrio pra todos, por que as pessoas não podem ser oque querem? Fazer oque querem de suas vidas sem que as pessoas da igreja venham dizer que Deus está decepcionado com elas, eles mesmos quebra as próprias regras, e isso a irrita. Irrita profundamente como amam julgar sem olharem a si.
O padre Julian, era um problema. Sempre querendo o dízimo tão desesperadamente colocando o nome de Deus, com uma casa grande e comprando cavalos que ele diz “ Deus me deu tudo”. Tem certeza Julian? Ou você apenas engana metade das pessoas como o bom samaritano. Por outro lado Julian também não gostava de Magnólia tanto quanto antes, se lembrando de quando tinha exatamente Doze anos e perguntou ao padre que arrumava sua gravata “ Por que você pega o dinheiro das pessoas e mente pra elas? ” Xingada e olhada, julgada ela chorou. Ela foi a única culpada, questionou alguém que eles confiavam plenamente. Ingênuos.
