Em um hospital psiquiátrico longe da cidade de perrysburg Magnólia March luta pela sua liberdade, mas cada vez parece que é puxada para baixo.
Um incêndio alastra por todo o lugar, os amigos que ela fez pelo caminho encontram uma saída. Mas ela nã...
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Havia uma segunda noite, essa noite que ela Magnólia não conseguiu dormir. Na noite anterior mesmo com a visita de SlenderMan ela caiu na cama com um sono profundo e horas depois acordou sem a estranha sensação de suor ou cobertor grudento, tomando um café com sua família se despedindo de seu pai ao vê-lo sair contente para o trabalho.
Algumas pessoas vinham em sua porta e outros vizinhos que perguntam se ela está bem, ou apenas querendo ver a garota que sumiu por messes em sua frente. Mesmo que todos estivessem esperando pela desgraça, ainda sentiam certa curiosidade assim como seus pais saber onde ela ficou, mas não iriam fazer um interrogatório. Magnólia tinha um dia pacífico com Lori, descobriu que Dalia tinha quase um ano de idade. Lori não era a pessoa que amava fazer coisas diferentes, sua vida era cuidar da casa e de Dalia e nos dias ver Televisão ou sentar na varanda atrás com a visão da floresta.
Pra ser franca a última coisa que queria observar eram as árvores.
Essa noite era amena a janela entre aberta e televisão ligada com a iluminação baixa, os cobertores estavam sobre seu quadril ao tempo que Magnólia apenas suspira derrotada ao saber que o sono não a pegaria nessa hora. Desistindo ela desceu as escadas do sótão, depois do banheiro ao lado do sótão havia uma porta pintada de rosa, o quarto de Dalila. Abrindo um pouco ela mirou no berço branco, marchando até que cada parte do corpo estivesse em seu campo de visão e finalmente mostrasse uma Dalia que dormia tranquilamente. Os dedos fechados e pés contraídos no momento que forma um bico fofo com seu sonho, March sorri com a fofura tocando com o indicador sua bochecha macia e quente.
— Você será a primeira pessoa com quem irei desabafar. — Os enfeites repetem uma melodia baixa e rodam, anjos pequenos com arpas e animais como leões ou gatos em posições diferentes. — Seria ruim? Admitir que uma parte minha sente falta daquele desgraçado. — Apertou a madeira pintada de branco, reprimindo um suspiro.
Ela o conheceu, a melhor parte mesmo que ele pudesse ter mentido ou criado um teatro tudo apenas pra enganar Magnólia, ainda havia pequenas coisas que ele fazia por ela que não conseguia acreditar que era apenas encenação. Carinhos, beijos e sussuros baixos que deixava no ar. Ele não poderia inventar todas aquelas Palavras? Poderia?
Um parte quer recusar todas as lembranças que machucam apenas para continuar naquela fantasia de um relacionamento perfeito, mas isso era oque ela queria. E oque ele queria afinal?
O bebê respirou baixo e March se afastou não querendo fazê-la chorar e gritar essa hora, recuando até fechar a porta rosa ela voltou ao sótão onde suspirou entre a solidão e desânimo. No corrimão ela segura notando com rapidez a sombra na cama, a camisa está caída em seus ombros os botões todos apertos, as pintas e cor branca do peito nú dão uma sensação quente abaixo do ventre. Os cabelos brancos não brilham tanto quanto os globosa vermelhos brilhando na fraca iluminação do quarto, sentada com os braços e pés espalhados na cama ele tem um sorriso perverso em seu rosto.