Em um hospital psiquiátrico longe da cidade de perrysburg Magnólia March luta pela sua liberdade, mas cada vez parece que é puxada para baixo.
Um incêndio alastra por todo o lugar, os amigos que ela fez pelo caminho encontram uma saída. Mas ela nã...
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Os lábios continuam se tocando de maneira própria, a língua pontuda tocando em todo lugar que pode apenas para apreciar seu gosto assim como as mãos continuam apertando com tanta força que poderia quebrar. Em um momento em que Magnólia abriu seus olhos sentindo uma ponta em sua cintura, Slender estava com uma sensação tão nova de satisfação que estava perdendo todo seu autocontrole. Com um empurrão forte que fez ambos corpos chocarem na parede March observa suas unhas afiadas brancas, os olhos carmim brilham com desejo.
— Não posso fazer isso. — Slender marchou colocando seus braços na parede e descansando sua testa no ombro da menor, Magnólia consegue sentir como é ser traída por alguém que ama. Essa sensação dói, como uma faca furando seu coração e explodindo manchando tudo com um preto.
— Por qual razão? — Os olhos procuram sua expressão, pensativa a menor tem seus castanhos no chão próximo ao seu pé.
Confiar em alguém para depois ser traído parece uma coisa burra, traída pela mãe e pai que ela tinha certeza que amavam como sempre mostraram e no final fingiram que ela nunca existiu. É como ter a certeza que alguém com uma arma em sua cabeça nunca ira atirar, mas atiraria se fosse pra se beneficiar r com isso?
Magnólia também deveria dar razão a essas pessoas, se fosse ela nunca confiaria em alguém que pode te espancar ou queimar sua casa inteira. Pedir desculpas como se não fosse nada e ainda pedir pra contínuar confiando nela, com um transtorno desses ela não pode pedir isso de muitas pessoas.
— Magnólia pare com isso. — Os dedos passam lento pelo rosto, terminando no queixo onde o dedo aperta um pouco.
— Não posso fazer isso, não posso cair novamente. — Slenderman levantou seu rosto, os castanhos estavam cheios sem se atrever a derramar uma gota.
Ela se lembra de Mary, parecia uma mulher carismática indefesa com sua idéia de ajudar milhares de pessoas com suas doenças, mas então se passou tempo e ela mudou torturando e abusando psicologicamente de seus pacientes convencendo eles que ela estava os ajudando. March sabia mesmo com tantas tentativas de manipulações ela não se deu por vencido, mostrando a Mary que ela teria que fazer mais do que aquilo pra lhe dar medo. E ela fez, se irritando cada vez mais com a coragem de March até chegar o dia em que lhe ameaçou de transformá-lo em um vegetal.
— Eu sei que...— Em um pico de raiva ela se desfaz de seu toque, se afastando longe dele observando sua face em segundos o interrompendo.
— Não sabe, as pessoas juram te amar e te acolher e quando você confia nelas te apunhalam porque na visão dela você não é importante. — Apontou o dedo em sua direção, os dentes diminuem assim como as unhas longas.
— Eu entendo, mas você não pode se afastar de todos assim.
— Eu fui abandonada pelas duas pessoas que deveriam me amar, eu devo me afastar antes de me abandonarem é assim sempre será! — Suas mãos apanhando um abajur amarelo no canto da parede, direcionando de frente em seu corpo alertando Slender que se aproximasse ela iria usar.
