50 Motivos Para Amar Park Sunghoon

Motivo 45: Tem sorte ou é amigo da morte?

PARK SUNGHOON

Saudade misturada com felicidade.

Foi isso que senti quando vi Nishimura na porta da casa de Heeseung.

— Nishimura!

— JAPONÊS SAFADO!

— ANIME VERSÃO REAL!

Todos fomos abraçar Riki, movidos pela saudade e euforia.

O garoto se sentou no sofá e começou a contar tudo.

O motivo de sua volta? Devíamos agradecer à Nishimura Shizuka, mãe de Ni-ki, que ligou para a mãe de Sunoo e conversou com a mesma. Ambas perceberam o desânimo dos filhos e - pasmem - por terem sido amigas próximas no ensino médio, confiavam uma na outra, fazendo com que o japonês pudesse ficar na casa dos Kim durante esse tempo indefinido.

Estávamos tão alegres e animados que Jake decidiu que devíamos fazer uma festa do pijama amanhã depois da escola, ninguém hesitou.

Mal sabia eu que no dia seguinte as coisas pudessem ser estragadas. O universo estava de complô comigo, só pode.

Ou eu era muito sortudo, ou eu era Park Sunghoon, não tinha dois termos.

[...]

Havia um problema.

Meu pai e eu tivemos que ir na nossa "casa" pegar o resto de nossas coisas. Quando chegamos, pensando que Chaeyoung estaria na academia, cometemos um grande erro. A mulher estava em casa.

Meu pai e eu levamos um choque. Porém tudo se acalmou um pouco depois que disse:

— Viemos buscar nossas coisas.

Subi para o andar de cima e comecei a pegar tudo, desde minhas fotografias na parede, livros, calçados, roupas e outras coisas. Reuni tudo o que pude de Yeji também. Peguei as duas malas de cada um e sai sem olhar para trás. Quando cheguei nas escadas e as desci, Gaeul me esperava lá embaixo, abanando o rabinho e pulando.

Poxa, eu senti saudades dele...

— Ei, garotão! Papai veio te buscar! — disse, deixando as malas de lado.

Ele respondeu latindo para mim e pondo a língua para fora.

— Ele não vai.

Ouço Chaeyoung dizer. Rio com deboche.

— Você que pensa.

— O cachorro é meu, comprei com o meu dinheiro, então ele fica.

— Você me deu ele de aniversário – disse, começando a ficar nervoso.

— Mas você não é mais meu filho.

— Então não importa, o Gaeul vai comigo, sim!

— Chaeyoung, você sabe que o Gaeul sempre foi mais do Sunghoon do que seu. — meu pai diz atrás de mim.

— Bonhwa, a sua opinião não importa aqui.

— A que não importa é a sua, Gaeul vai comigo sim! — Disse começando a tremer.

Só a ideia de não ter ele para ficar comigo quando eu chorava me apavorou.

— Sunghoon, pegue ele.

— Bonhwa, você não se-

— Lee Chaeyoung! — chamou-a pelo nome de solteira. — Você infernizou a vida do garoto, deixe-o ir! Já não basta você ter literalmente forçado esse casamento à acontecer?