57-A Bruxa De Qnart

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Durante a guerra da pedreira, em Qnart coisas aconteciam, e o medo se instaurava.

(Casa de Zodry)

-Eu não estou conseguindo Milon... (Diz zodry bebendo de uma caneca de cerveja) eu tenho visto ela, a maldita tá em todos os lugares... Ela vai vir atrás de nós Milon.

-A gente vai ficar bem, ela já estava com medo de Qnart, não vai ousar voltar aqui...

-Eu não quero morrer, a gente não devia ter ido naquela maldita caçada aquela mulher, ela é uma bruxa Milon, sabe-se lá oque ela vai fazer com a gente quando ela vir atrás de nós... (A respiração dele começa a ficar ofegante, cada vez mais profunda, gotículas de suor começam a se formar em sua testa, o calor percorre seu corpo e ele passa a suar frio) eu não quero morrer Milon...

-Relaxa, você está muito abalado com isso, é melhor você parar de beber e... E ir descansar, tenta dormir um pouco, e esfriar a cabeça, tá bem?

-...

Zodry paraliza observando o conteúdo dentro da caneca de cerveja, o liquido já possuia pouca espuma e estava a meio copo, estava calmo e estável, não havia nada de tão interessante para se observar tão profundamente, além de algumas minúsculas bolhas que estouravam com o tempo, eram tão pequenas que certamente para um bêbado elas eram invisíveis, mas mesmo assim Zodry permanecia completamente parado, em sua cabeça transitava uma lembrança, memórias daquele dia... Daquele maldito dia.

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[Lembrança]:

-PEGUEM ELA!!!

-ELA FOI POR ALI!!!

-PEGUEM ELA, SEUS MALDITOS!!!

-NÃO A DEIXEM ESCAPAR!!!

-POR AQUI, POR AQUI!!!

-(Respiração ofegante continua)...

Uma mulher com vestes brancas, roupas que pareciam mais uma camisola de seda fina, lisa e quase que transparente... Ela corria tão de pressa e desesperada, precisava fugir a todo custo, precisava escapar... Mas logo falhou, quando um homem surgiu de trás de uma árvore e a agarrou pela cintura, e com toda a força a empurrou para o chão, ela caiu na terra úmida e suas roupas fácilmente foram manchadas.

-Te peguei cadela... (Ele gira um machado na mão direita, e não abandona a postura de combate)

-Por favor, não faça nada comigo, eu juro que vocês estão atrás da pessoa errada, eu não sou uma bruxa, eu juro, eu sou uma...

-ELA ESTÁ AQUI!!! (Após o grito, ele faz cara de deboche) não vai escapar e poupe suas mentiras imundas, você morre hoje. (Ele abre um largo sorriso labial)

-Eu tenho filhos... Você não possuí filhos? (A mulher tenta a todo custo se manter viva)

-Sim, eu tenho, um garoto e pode ter certeza que eu vou ensina-lo a matar bruxas como você.

-Olhem só pessoal oque o Serg conseguiu... Se não é a bruxa...

-Qual seu nome? (Pergunta Milon) tem alguma família?

-Ela disse que tem filhos. (Serg responde)

-Provavelmente iram matar as crianças também, não vão querer filhos de bruxas na cidade, e se eles se tornarem aberrações também? (Letho de forma impiedosa demonstra não se importar com assassinatos de crianças)

-Ela não parece uma aberração pra mim. (Diz Zodry)

-Qual é? Ela deve tá escondendo a verdadeira aparência... Vamos vadia se mostra ai, põem sua cara pra fora... Aberração. (Letho se aproxima e fica cara a cara com ela, em uma distância menor que um palmo)

A Rosa Vermelha - Livro I: A QuedaOnde histórias criam vida. Descubra agora