61-O Caminho Das Lanternas

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(Reino de Qnart)-(salão real)

-Me passem o relatório! (Eckhols exige com autoridade)

-Senhor... Não temos boas notícias.

-Prossiga!

-Fomos até a casa de Zodry... Zodry e Milon foram encontrados mortos lá...

-Filhos da mãe, eles mentiram, ela tá viva e voltou pra se vingar... Merda.(Eckhols se irrita)

-Acreditamos que não senhor, isso não foi obra da bruxa, Milon foi esfaqueado, não pareceu tão brutal quanto os relatos das vítimas dela... Sem contar que Zodry morreu enforcado.

-Ótimo, então temos dois mistérios pra resolver agr, puta merda.

-Esperem, acredito que deixamos algo escapar dos nossos olhos...

-Oque seria?

-A bruxa tinha dois filhos, um deles tentou se vingar e acabou morto, mas e quanto a garota?

-Ela pode estar seguindos os passos do irmão morto, cacete faz todo sentido... Vamos até a casa da bruxa agora mesmo. (Eckhols mobiliza a investigação até a casa de Lanna)

   Mas enquanto isso, olhos curiosos e ouvidos atentos captam tudo que se passou naquela sala.

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(Área mais pobre de Qnart)

-Mana ferrou tudo, ferrou tudo!!!

-Oque que foi? Fala logo!

-A Lavi se meteu em uma fria e das brabas, o braço direito do Rei quer acusar ela por ter assassinado o Rei.

-Que merda, e ela realmente fez isso?

-Não, óbvio que não, tá maluca? Eu sei quem matou o Rei.

-Espera ai, você não tá inventando isso pra livrar a pele dela, né? Fala a verdade Samuel.

-Eu juro a você Vick, eu persegui a assassina, eu vi com meus próprios olhos, ela matou os guardas e o Rei...

-Quem foi?

-A garota que matou o irmão da Lavi!

-(Vick se surpreende com a revelação do irmão) Olha aqui, você não pode contar isso pra ninguém, tá entendendo? Ninguém, não se mete nisso.

-Mas é a Lavi!

-Não, Lavinna se meteu com coisa errada, ela se cuida sozinha, você não participa disso, fim de papo.

-Mas...

-Eu disse não!

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(Cavernas da pedreira)

-Quanto tempo será que já passou, não tem nada de luz aqui, eu estou completamente perdido no tempo, já estou andando a... É eu não sei quanto tempo, mas não chego a lugar nenhum, não encontro uma saída, esse é enorme... Eu estou com fome e com sede... cansado, quanto tempo mais eu irei aguentar? (Enquanto andava ele pisa em algo que faz um barulho ecoante por toda a caverna, era líquido, Owen se joga ao chão e seus joelhos afundam no líquido) que seja água, por favor, por favor... (Ele mergulha as mãos na poça, sente a textura, leva até o nariz, cheira com calma e esgotamento, o alívio consome seu coração, paz na mente... Era água, ele mergulha as duas mãos juntando elas em formato de concha e bebe, bebe e bebe, até se sentir satisfeito e um pouco mais, para conseguir continuar) é, acho que não irei mais continuar, acho que aqui é o lugar ideial pra descansar, pelos água eu tenho, o gosto tá Barroso, mas ainda assim está ótima... Sobrevivemos por enquanto.

A Rosa Vermelha - Livro I: A QuedaOnde histórias criam vida. Descubra agora