Extraordinary Love - Woosan

Capítulo 14 parte 1

Volteeei, desculpem a demoraaaaaa! Gente, esse capítulo ficou muuuuuito grande, então eu dividi em duas partes (como sempre eu escrevendo demais kkkkk)

Espero que gostem e desculpem os errinhos ;)

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13 de Janeiro de 2021.

O ano de 2021 começara de uma forma totalmente estranha para Dohyun. Todo ano ele e San tinham o costume de ver a queima de fogos juntos no rio Han, desde que o caçula chegara em Seul há quatro anos. Contudo, este ano fora totalmente diferente, ele, sua mãe, Seonghwa e Yunho passaram a virada do ano no hospital com San.

Aquele dia, em especial, estava sendo extremamente difícil para o Choi mais velho. Era mais um dia treze, completara cinco meses que San estava em coma e sem nenhum sinal de melhora, o que era frustrante e preocupante. Além de que, Dohyun acabara de sair de uma conversa com Dr. Yoo, o neurocirurgião de San, e o mesmo falara que declararia seu irmão vegetativo. Aquilo destruíra Dohyun por dentro, estava sendo difícil aceitar, não fazia ideia de como contaria aquilo para sua mãe, que estava no quarto com San naquele momento.

Ainda do elevador, Dohyun começara a escutar o início de uma discussão. Alguém levantara a voz justamente no sexto andar, onde San estava internado. Quando as portas se abriram, ele conseguiu ouvir a voz com mais clareza e ficara extremamente surpreso. Conhecia muito bem aquele tom autoritário, apesar da voz estar levemente falha.

Dohyun apressou o passo para chegar à recepção, precisava confirma se não estava ficando maluco e ouvindo coisas. Quando chegara, seus olhos se arregalaram com a surpresa em vê-lo ali, logo a raiva fora tomando conta do seu corpo, o levando a fechar as mãos em punhos e apertar com força.

- O que ele faz aqui? - Dohyun se perguntara em voz alta.

- VOCÊ NÃO PODE ME IMPEDIR DE VER O MEU FILHO - Ki-Nam gritava com uma enfermeira de cabelos avermelhados que não queria o deixar entrar para ver o filho caçula.

- Mas senhor, são ordens, não pode...

- Pode deixar, Sooyoung. Eu assumo daqui - Dohyun interrompera a jovem e assustada enfermeira. Não conseguira evitar um arrepio ao ter o olhar frio e penetrante do pai sobre si.

Choi Ki-Nam estava longe de ser aquele político imponente e intimidante. O mais velho aparentava estar uns vinte anos mais envelhecido, magro, debilitado e dependente de uma cadeira de rodas. O câncer realmente destruíra o homem em apenas cinco meses. Dohyun não conseguira ignorar o pensamento de que seu pai merecera aquele final trágico.

- O que faz aqui Ki-Nam? - Dohyun falara de forma fria, nenhum pouco abalado pela aparência doente do pai.

- Eu quero ver o San, mas essa imprestável não me deixa entrar.

- E você não vai entrar – O mais novo falara de forma decidida. Finalmente tomara coragem de enfrentar o pai depois de tantos anos.

- Quem você pensa que é, garoto? Eu ainda sou o seu pai.

- Aqui eu sou o médico, se estou falando que você não vai entrar, então você não vai. Como se acha no direito de vê-lo? Depois de tudo o que você fez? - Dohyun agora alterara a voz, perdendo o resto de paciência que ainda tinha - O San está naquela cama por sua causa. SUA CULPA.

Dohyun não percebera que todas as pessoas naquele andar pararam para prestar atenção na conversa dos dois, apenas continuava a gritar e culpar o pai.

- Dohyun! - Gahyeon falara de maneira desesperada, após fechar a porta do quarto do filho e se aproximar daquela confusão. A mulher ficara chocada ao ver o marido e ainda mais chocada com o estado que o mesmo se encontrava.