Capítulo 11

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Desculpem a demora em atualizar aqui. Fiquei bem feliz com os comentários, vou responder todos, prometo!

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Wooyoung e San não sabiam dizer a quanto tempo estavam no terraço do telhado, apenas aproveitaram cada segundo juntos. Wooyoung falara muita coisa sobre sua infância, sobre o pai e Kyungmin, San apenas ouvira tudo extremamente fascinado. Riram muito de várias coisas engraçadas que ambos já passaram, inclusive, San contara sobre a vez que Seonghwa ficara bêbado e dançara sobre o balcão do bar. Os dois terminaram aquela noite mais leves e ainda mais apaixonados um pelo outro.

Ocorre que, Wooyoung não era um fantasma. O cansaço logo o vencera, levando o Jung a dar um longo bocejo e coçar os olhos devagar. O que na visão de San fora algo extremamente fofo, que deixara o Jung parecido com uma criança manhosa que acabara de acordar.

- Acho melhor voltarmos para o apartamento. Você precisa dormir, Woo.

- Fica comigo até eu pegar no sono? - Wooyung perguntara de forma manhosa. San riu é concordou com a cabeça, até porque aquilo não demoraria muito a acontecer. O Jung estava quase dormindo ali mesmo, sentado. Além de que, admirar o menor dormir não era nenhum esforço para San.

Wooyoung sorrira levemente e não falou mais nada, pois estava com sono demais para isso, apenas se levantou e foi em direção as escadas. O Jung descia degrau por degrau com cuidado, pois sentia o corpo pesar três vezes mais por conta do cansaço. San vinha logo atrás, o acompanhando.

Ao passar pela janela e pisar no chão de madeira da sala, Wooyoung arregalou os olhos e não conseguiu conter um grito que escapara pelo susto ao ver um rabo marrom e felpudo perto do sofá.

O que diabos era aquilo? Um rato? – O menor pensara, ainda com medo.

San se alarmou ao ouvir o grito do mais baixo e se apressou para entrar o apartamento. Parou ao lado de Wooyoung, olhando cada pedacinho do mesmo, procurando por algum machucado. Quando não achou nada, o Choi olhou em volta, preocupado.

- O que aconteceu, Wooyoung? - San perguntou, voltando o olhar para o rosto assustado do outro.

O grito de Wooyoung fez com que a cauda peluda se movesse, revelando um felino peludo, com a cara tão marrom quanto o rabo e olhos azuis. O Jung suspirou aliviado ao constatar que era apenas um gato, e passou a observar de maneira curiosa o animal que parecia assustado na presença dele.

- É um gato... – O Jung falara ainda meio ofegante pelo susto e apontou para o animal. San seguiu com olhar e ogefou de maneira surpresa.

- BYEOL – O Choi gritara, atraindo um olhar curioso e questionador do mais baixo - Ela... Ela é minha gata. Digo, era minha, quando eu morava aqui.

O grito de San, curiosamente chamou a atenção da felina, que andou devagar até parar em frente ao dono. Sentou no chão e ficou olhando para San, o que deixara tanto o Choi como Wooyoung intrigados.

- Woo... Ela consegue me ver - San falara surpreso, agora sem conseguir controlar uma lágrima teimosa que escorrera pela bochecha magra. Como ele queria segurar sua gatinha no colo e fazer carinho atrás das orelhinhas peludas, como sempre fazia quando chegava do trabalho.

- Isso é bastante curioso - Wooyoung também falara surpreso, intercalando os olhos entre San e a felina peluda. Até esquecera o sono, tamanho o susto que tomara. Não parava de se perguntar de onde a gata surgira, pois ela não estava ali quando alugara o apartamento.

A campainha tocou de repente, fazendo os dois pularem exaltados pelo susto. Wooyoung vira no relógio da cozinha que eram 11h40min da noite. Quem poderia ser tão tarde?

Extraordinary Love - WoosanOnde histórias criam vida. Descubra agora