Capítulo 21

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Olha eu aqui de novo!O capítulo anterior foi difícil para muita gente né? Desculpem, aquilo era necessário acontecer para o desfecho da história. Prometo alguns mimos aqui nesse capítulo hehehe. Há, como puderam ver na capa, tem um personagem novo, uhul! Sim, quase no final da história kkkk Eu ia dividir esse capítulo em duas partes, porque ficou gigantesco (o maior capítulo da fic até agora) Mas os leitores do site vizinho preferem capítulos grandes, então boa sorte ;) Desculpem os errinhos, ainda vou revisar. Boa leitura.

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Sábado, Jeju

A ilha de Jeju era sem dúvidas um dos lugares mais bonitos de todo o planeta Terra. Suas praias de águas cristalinas e enormes montanhas cobertas por uma linda vegetação bem verdinha, eram apaixonantes. Também tinha a parte das construções, como casas, prédios, hotéis, mas tudo o que importava para Wooyoung era a bela paisagem.

Uma enorme escadaria de madeira ligava o pico de crateras vulcânicas de Seongsan Ilchulbong, mas conhecido como pico do nascer do sol, até a praia. Era tão alto, que Wooyoung tinha a sensação de que se esticasse a mão poderia tocar o céu. Era um lugar lindo, tranquilo e hipnotizante, o Jung finalmente conseguira sentir um pouco de alivio enquanto admirava a imensidão azul.

Não era a sua primeira vez naquele magnífico paraíso. Wooyoung fora até Jeju quando ainda era criança, com seus pais. Sempre fora um sonho de seu pai conhecer aquela ilha vulcânica. O menor conseguia se lembrar perfeitamente de quando passeara pela praia, sentado nos ombros do pai enquanto admirava cada pedacinho de terra, pedras e o imenso mar cristalino.

Ainda pequeno Wooyoung aprendera a admirar paisagens, e fora naquela ilha vulcânica que decidira se tornar fotógrafo paisagista, pois não existia nada tão belo quanto a natureza. O Jung queria registrar as belezas naturais e mostrar para o mundo.

Wooyoung se apoiou na barra daquela enorme escadaria de madeira, sem desviar o olhar do mar. Ele não planejava voltar a Jeju sozinho, era mais um dos planos que fizera com San durante os meses que passaram juntos. Viajariam para Jeju quando o Choi acordasse, voltar ali sozinho era uma tortura para o Jung, ao mesmo tempo em que trazia alívio. A beleza daquele lugar cobria um pouco as feridas infeccionadas em seu coração e o menor conseguia, enfim, respirar sem dificuldade.

Pensar em San fazia automaticamente o peito de Wooyoung se apertar. Ele tentava se obrigar a ficar feliz pelo Choi finalmente estar acordado, ao lado dos amigos e família, mas uma pequena gota de egoísmo o fazia ter saudade de ter o San fantasma ao seu lado todos os dias.

Os beijos, os toques, as carícias que trocavam todos os dias, tudo parecia um sonho distante. O Jung se negava a acreditar que seu momento extraordinário ao lado de Choi San tinha acabado.

Wooyoung pegou a câmera que estava pendurada em seu pescoço e registrou aquela magnífica paisagem, sorrira levemente ao ver o resultado pelo visor digital. Tinha conseguido captar bem todas as cores e a foto parecia cheia de vida, diferente de como ele se sentia naqueles últimos dias. Era justamente o que tinha ido procurar em Jeju: Vida, esperanças e vontade para continuar.

O Jung voltou a descer as escadas com cuidado, em direção a praia. Por sorte não tinha muita gente, apesar de ser um sábado. A maioria dos turistas estava pela cidade aproveitando à hora do almoço, mas Wooyoung não sentia fome há alguns dias.

Wooyoung sorrira levemente ao lembrar-se de Mingi, o ruivo a essa altura já estaria louco de raiva e o obrigando a comer. O Jung se perguntava se o melhor amigo já tinha encontrado o bilhete que deixara. Fazia cinco horas que tinha deixado Seul. A essa altura Mingi já deveria ter voltado para casa.

O menor sentou em uma enorme pedra que ficava de frente para o mar e passou a admirar o movimento das ondas, capturando cada bela fotografia que podia com a sua câmera.

Extraordinary Love - WoosanOnde histórias criam vida. Descubra agora