είκοσι δύο

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Oi pessoinhas ><

Voltei desse mini hiatus de fim de ano mt feliz com os números de chrysa, ela foi minha primeira fic daqui a conseguir 800 visualizações e eu fico mt grata a tds que estão lendo :') fiquem a vontade para comentar tb, são essas coisas que impulsionam agnt a continuar postando ^^

As coisas começam a se encaminhar pro início do fim aqui e eu espero que vcs gostem desse cap tanto quanto eu gostei de escrever :3

Boa leitura ~

Namjoon tinha muito orgulho da biblioteca da mansão. Eram anos de história colecionada em mais volumes do que qualquer um poderia contar, aos fundos da propriedade, com uma parede inteira de vidro que os permitia apreciar a natureza durante a leitura. Costumava ser seu lugar secreto, um refúgio quando queria ser apenas Namjoon, e não o Rei, líder de um poderoso clã de vampiros. Entrar na biblioteca e encontrar Seokjin adormecido sobre a mesa era, dessa forma, um conjunto das suas visões favoritas.

Sorriu contido ao caminhar sem pressa até ele, não se atentando muito aos títulos bagunçados sobre a madeira, papéis dispersos com anotações apressadas e bolinhas amassadas pelo chão. Se agachou ao lado dele e suspirou o cheiro conhecido daquele ponto de paz no tempo antes que tivesse que voltar às suas realidades caóticas.

– Vai ficar aqui me fazendo companhia?

A voz grogue de sono fez Namjoon suspirar, mas quando ele olhou para porta, Seokjin pôde ver o retorno de toda a preocupação que o cercava. Piscando uma vez, se ergueu até estar com as costas contra o encosto da cadeira, observando-o se colocar de pé e analisar sua pesquisa.

– Está tentando encontrar uma cura para Jimin?

Seokjin esfregou o rosto com ambas as mãos, desgrenhando um pouco dos cabelos no processo. Mal tinha se dado conta de quando o sono havia vencido a luta, agora os olhos viajavam pelas páginas e livros, velhos e novos, como se tentasse relembrar tudo o que tinha achado antes de apagar.

– Estou disposto a tentar qualquer coisa – suspirou, os dedos de Namjoon afastando e puxando folhas enquanto Seokjin falava – Mas é mais difícil do que parece.

Namjoon assentiu, se movendo até estar de frente para Seokjin, o quadril apoiado contra a mesa enquanto o via sorrir ao olhar para cima. Com as pernas abertas, ele parecia convidá-lo para se aproximar.

– Se alguém pode conseguir descobrir alguma coisa e ajudá-lo, é você – falou e Seokjin se aproximou da ponta da cadeira para abraçá-lo fracamente pela cintura. As mãos de Namjoon encontraram seus ombros e então seus cabelos, sorrindo quando sentiu um beijo ser plantado em sua barriga por cima da camisa – Como pode ser tão lindo?

Seokjin sentia que o mundo derretia quando Namjoon o olhava daquele jeito, o tocava daquele jeito, com os dedos experimentando seu rosto como se sentisse a textura de sua pele pela primeira vez. Ou talvez fosse ele quem derretesse pelos toques, pelas palavras, pelos olhares. Se levantou sem pressa, as mãos tocando-o nas coxas e subindo o caminho vagaroso por dentro da camisa, fazendo o líder do clã devolver seu sorriso sem nunca parar de tocá-lo no rosto. Tinha Kim Seokjin em suas mãos e estava nas mãos dele, era assim que o mundo parecia mundo.

Não disseram nada quando os olhos deixaram tão claro o que queriam, o que pensavam, sem espaço para dúvidas. A pele lisa de Namjoon deslizava fria em seu tato conforme Seokjin dançava com os dedos ao redor de seu corpo, puxando-o para perto, arranhando as costas e logo reencontrando o abdômen. Namjoon o deixava explorar sob a roupa enquanto o devorava, sem poupar qualquer vontade naquele beijo. As línguas já se reconheciam, os lábios sabiam quando sugar ou dar espaço para que os dentes mordessem. E havia o rubor na face de Seokjin quando se separaram, fraco e marcante, prendendo os olhos de Namjoon como uma presa na armadilha. Passou os polegares sobre ele, depois os lábios num beijo doce antes de, por fim, mordiscar a pele delicada para que Seokjin risse e o afastasse minimamente por sentir cócegas. Ele retornava a vida ao seu olhar, era seu cometa particular: olhá-lo sempre traria luz ao céu de seus olhos. Muito parecido com o que Seokjin sentia ao desencadear uma aurora boreal.

CHRYSA: Além do Sangue | taeyoonseokOnde histórias criam vida. Descubra agora