είκοσι πέντε

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MUITO OBRIGADA PELO 1K !!!!

Boa leitura e já sabem né? Nao esqueçam os votinhos e comentários :3

– Você tem certeza que é uma boa ideia?

Yoongi observava Subin se erguer receoso da cama, sem demonstrar muito do que sentia na expressão impassível de braços cruzados. Tanto havia acontecido em tão pouco tempo que fazia parecer cômico manter Subin sob vigilância. Ainda assim, ele esperava uma confirmação antes de sair do quarto. Talvez devesse avisá-lo sobre a trégua entre as espécies, mas pensou melhor e chegou a conclusão que essa era a função de Taehyung, seu atual líder. Pensar em Taehyung fazia sua cabeça doer, Yoongi previa a dor que ele ainda carregaria por se envolver tanto com sua alcateia. Tudo o que os afetava parecia mexer pessoalmente com ele e o desmaio de Seungwoo na sala era a prova mais recente disso.

– Jimin já confirmou sua história e agora todos nós precisamos nos ajudar para pegarmos os verdadeiros culpados por tudo isso – falou simplista, forçando um sorriso mínimo quando Subin assentiu e caminhou na direção do corredor – Acho que Taehyung precisa da sua companhia também.

Surpreso, Subin olhou por cima do ombro a tempo de ver Yoongi constrangido pela própria frase, limpando a garganta antes de fechar o quarto que tinha sido seu confortável cativeiro pelas últimas horas. Sem conter muito bem o sorriso, Subin perguntou por Taehyung e Yoongi o guiou pelas curvas confusas da mansão até que entrassem no cômodo reservado aos recém-chegados.

O sorriso de Subin sumiu.

O torso nu de Seungwoo estampava hematomas opacos e o brilho sutil do suor enquanto ele lentamente se curava. O corpo tinha espasmos esporádicos, as sobrancelhas unidas em um desconforto tão óbvio que fez Subin espremer os próprios lábios. Serena como um anjo, ele viu uma mulher sentada ao lado dele, velando seu sono inquieto com carinho ao limpar seu corpo com panos úmidos. Ela parecia cansada, a pele frágil e delicada esticada no rosto e os cabelos meio embolados em um rabo de cavalo baixo. Ainda assim, as mãos eram firmes e pareciam saber exatamente onde deveria percorrer para que Seungwoo recebesse o melhor tratamento possível. Recostado contra a parede, quase escondido pelas sombras do quarto pouco iluminado, ele mais sentiu a presença de Taehyung do que realmente o enxergou. Uma das mãos pressionava os lábios, as sobrancelhas estavam franzidas e o braço apertado contra a barriga para esconder a mão que formava um punho. Subin quase conseguiu ouvir o barulho que residia na mente do líder, a confusão de pensamentos que iam e voltavam, se embaralhavam e desapareciam antes que ele conseguisse encontrar uma solução. Com um suspiro, se aproximou.

A presença de Subin era um bálsamo bem-vindo e Taehyung se distraiu momentaneamente ao contar para ele tudo o que tinha acontecido enquanto ele era mantido no quarto. Surpreso, Subin tentou não demonstrar o quanto tudo aquilo era inacreditável durante a narração do melhor amigo, erguendo as sobrancelhas vez ou outra até perceber que mais alguma coisa estava diferente. Nos ombros erguidos, na seriedade do olhar. Subin havia passado muitos anos convivendo com aquelas mesmas características para reconhecer o peso que Taehyung carregava agora, arqueando as sobrancelhas durante um instante de silêncio antes da voz sair num fio para perguntar.

– Onde está Sejun?

Taehyung reagiu como se tivesse sofrido um puxão abrupto que o tirou do fundo de seus devaneios, piscando quase confuso quando notou o olhar preocupado de Subin em sua direção. Ele já sabia, Taehyung podia ver a apreensão no semblante doce e suspirou.

– Está bem, sendo tratado na aldeia – ele viu a boca de Subin virar uma linha fina e franziu o cenho – Você sabe que eu nunca teria coragem de matá-lo.

CHRYSA: Além do Sangue | taeyoonseokOnde histórias criam vida. Descubra agora