Capítulo treze

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"Esse capítulo não tem parte dois, eu só coloquei uma letra a mais no título porque o wattpad apagou o capítulo algumas vezes"

Três dias depois eles perderam o primeiro renegado.

Um dos feiticeiros mais jovens, da mesma faixa etária de Louis e os outros. Eles brincaram juntos na infância e cresceram como amigos, a grande diferença era que Joshua sempre fora um civil normal. Aquela foi sua primeira e última missão.

Louis, Liam, Zayn, outro metamorfo e dois feiticeiros, incluindo Joshua, saíram durante o turno da madrugada em busca de um grupo de feéricos que estavam escondidos em uma caverna. No meio do caminho foram encurralados, precisaram lutar e quando o humano olhou para trás já não havia nada que pudesse ser feito para salvar o amigo.

Se eles estavam pensando em subjugar e interrogar alguns dos inimigos, os planos foram por água abaixo quando Tomlinson terminou de matá-los um por um. Malik achou divertido, Payne ficou preocupado, os outros se assustaram e o humano nem ligou. Ele perdeu um dos seus, nada mais justo.

Por fim resgataram os feéricos, ele enterrou o amigo e encerrou a missão de resgate. Decidiu que não arriscaria mais nenhuma vida civil com tudo aquilo. Chegou em casa coberto de sangue e terra, batendo os pés e portas e se trancou no quarto pelo resto do dia. Não que alguém fosse arriscar falar com ele.

 Enviou cartas a todos os outros líderes independentes que conhecia, como o coven de James Corden, para que encaminhassem qualquer sobrevivente em segurança até a montanha. Depois fez uma lista com todas as pessoas da cidade que foram treinadas para lutar e os distribuiu em turnos, escolheu alguns para fazer a ronda na muralha e receber os refugiados e os outros saíriam uma vez por dia para buscas na floresta. Cada equipe seria obrigatoriamente liderada por alguém da família Tomlinson ( filhos ou agregados) .

Claro, em menos de uma semana ele se arrependeu da própria decisão.

Luke ainda estava ferido e Mike não estava em condições de ir a lugar algum. Felicité não tinha idade o suficiente para sair, Niall alegou só entender de autodefesa e Harry não conseguia segurar uma espada corretamente independente de quantas vezes Louis ensinasse. O próprio Mark não era jovem, forte e ágil o suficiente para ir.

O humano estava a ponto de surtar. 

A cada dois dias ele passava a noite de guarda em frente ao portal, a cada três liderava uma busca na floresta, nos dias de folga estava decidido que ensinariam quem pudesse aprender a lutar, sem contar as aulas particulares a Harry e Niall. Já estava passando da hora de entrarem para a família da forma certa.

Para piorar a situação alguns feéricos já estavam recuperados e o abrigo estava ficando pequeno demais para a demanda. Todas as tardes antes do pôr do sol todos os moradores do castelo de pedra deveriam se encontrar na taberna com os outros conselheiros para decidir o que fariam para integrar os novos cidadãos na sociedade.

Por incrível que pudesse ser, aquela era a parte do dia favorita de Louis. Durante uma hora ele poderia se sentar com a família em uma mesa de madeira remendada no centro de um bar vazio com iluminação precária, tomar uma cerveja e acariciar o joelho do príncipe feérico por baixo da mesa enquanto discutiam formas de ampliar a cidade.

Até mesmo Harry andava atarefado. Como futuro rei ele passava o dia seguindo Mark em todas as reuniões que decidiriam o futuro de seu povo. Revisava planos e papéis, cedia informações e era incluído em cada detalhe. Em poucos dias o Tomlinson mais velho havia o ensinado tudo o que deveria ter aprendido com o próprio pai.

Mark era tão paciente, compreensivo e paternal e era estranho a forma como Harry se sentia confortável perto dele. Fazia sentido que tivesse tantos filhos, mesmo que não fossem biológicos e alguns não o chamassem de pai.

Midnight Prince || L.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora