Um Homem Carinhoso Para Um Lúpus. {ABO Pjm+ jjk}

0.7

No caminho para a delegacia, tenho certo medo do que podem fazer contra mim.

Tipo, podem alegar que eu roubei o ômega de um alfa e quando ele tentou defender seu ômega, eu o matei. Mas, para todos os efeitos, eu estava passando e o alfa veio para cima de mim após violentar o ômega.
Somente pude ajudar o pequeno amedrontado e colocar o alfa no seu lugar, que é o inferno.

Meu pai percebendo minha provável irritação aparente, tocou meu braço sutilmente para chamar minha atenção enquanto a sua estava na estrada.

-Sim?-Passei minha mão nos cabelos olhando pelo espelho do carro. Preciso estar apresentavel o bastante.

-Está nervoso, oque há?-Ditou com a voz calma. Sempre me lembro de meu appa falando com a voz mansa para me confortar dês de criança.

-Acha que podem me acusar de algo?-Meus olhos continuam focados no espelho, parecendo descontar minha ansiedade nos meus cabelos.

-Você quem está indo registrar, então acho que não. E mesmo se alegarem algo, se for crime contra sua honra, não podem fazer nada e você sabe disso.

-Não foi crime contra minha honra appa, foi crime contra meu ômega. Eu roubei o companheiro de um alfa, posso ser considerado um traidor.

-Não será filhote. Não esqueça que seus feromoneos podem lhe denunciar! Fique calmo e mantenha sempre a postura. Indiferença. Ok?-Assenti para sí e ele parou o carro.-Chegamos filhotinho.

Nós saimos do carro sem demorar muito e já estavamos dentro daquele posto policial.

-Com licença...-Ditou meu appa, que estava em frente a alguns recepcionistas betas.-Eu gostaria de registrar um boletim e prestar conta com a morte de...

-Lee Joonhyun. Este era o nome da praga.

O beta nos olhou com certo receio antes de acessar algo no computador.

-Lee Joonhyun, 22 anos, alfa de Park Jimin que logo iriam se casar mas já estão registrados no Civil como casal e sócio da família Park... é isto?

-Sim, esta é a praga.

-Poderiam me informar como ele morreu, local e se possível, se souberem, quem matou?-Perguntava enquanto olhava pelo computador e digitava algo.

-Morreu após uma mordida de alfa lúpus, uma não, várias. Clareira do forte, ao lado da escola de referência estadual. E essa é a melhor. Eu o matei.

-Certo...-O beta começou a digitar algo no computador antes de voltar a nos olhar.-Poderia me dizer seu nome senhor? E o motivo de ter o matado?

-Claro, meu nome é Jeon Jungkook. Eu estava passando pela clareira e ele partiu para cima. Detalhe! Ele tentou abusar de um ômega antes disso.-Falei tranquilamente, isso não foi totalmente mentira, só enverti os polos. Eu quem o ataquei, mas ninguém precisa saber.

-Certo senhor. Estou olhando no nosso sistema. Alfa lúpus, 20 anos, estudante de ensino médio, e está em processo uma alcatéia em seu nome?

-Confirmo tudo.

-Certo. Estarei registrando e peço que assine aqui com essa caneta digital que está a sua direita.-Aponta para o local e me dá um pequeno tablete.

Assino no local e volto a minha postura normal. Meu pai sorria de canto, mas nada de mais.

-Senhor, o senhor tem alguma testemunha do que aconteceu?-Arqueei a sobrancelha para sí e ele pareceu ficar desconcertado.-Senhor, não estou dizendo que seu depoimento não é confiável. Somente preciso de uma testemunha no mínimo.