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JUNGKOOK

Assim que a alfa bateu em retirada, saindo com os 4 betas e os diversos gatos, me separei de Namjoon e Félix para procurarmos pela vila inteira.

Todo o terreno construído era um cenário quase apocalíptico, de tão destruído e sujo pela lama.
As casas, olhadas por de trás, estão ainda piores do que na fachada.
Realmente vamos precisar de bastantes recursos para manter isso aqui de pé.

Passei pela mansão, e por mais 5 casas. Olhando por entre elas, via-os andando de um lado para o outro, vez ou outra gritando por Sungjae.

    Vamos lobinho, procura sua matilha.

  Se quer que eu o ache, terá que confiar em mim.

Andei calmamente mata adentro, seguindo meus instintos, e somente após achar que estava seguro, deixei o lúpus tomar frente.

Andar em quatro patas é realmente estranho, mas ao mesmo tempo interessante.
Deixei que meus instintos me guiassem mais uma vez, e saí cheirando a floresta e por onde pisava. Até achar uma trilha de cheiro, que não sei ser de Sungjae, mas que senti que deveria ser seguida.

Andando por entre as folhas, árvores e muita lama, comecei a ver pegadas, de mais de uma pessoa e até de um lobo.
Não sei se devo chamar minha matilha, não quero os colocar em perigo. Mas já vi como ficam sem supervisão.

Parei na floresta, observando todas as árvores e tentando apurar minha audição. A única coisa que consegui escutar, foi Namjoon a minha procura.

Respirei fundo e uivei, chamando os que ainda estavam próximos a mim, para que se juntem mais uma vez ao seu lider.

E não demorou para que os dois aparecessem em minha frente, transformados, e mais ariscos do que tudo.

-cuidado onde pisam, e se escutarem algo, me avisem.

Tratei de caminhar com os lobos atrás de mim, por entre a mata. Sungjae não respondeu ao meu chamado, ou está longe demais, ou não está consciente.

E torço para que seja a primeira opção.

Caminhamos pela mata por mais algum tempo, ainda seguindo os rastros das pegadas. Até que achei um rio, e as pegadas acabaram. Em contra partida, o cheiro que antes eu estava sentindo, está mais forte.

-Tem algo errado, ele parece estar aqui, mas não o vejo.

-Alfa, não acha que seria o caso de nos separarmos para cobrir um campo maior?-Namjoon falou, sem usar o cérebro da maneira correta.

-Somente  se quiser ficar mais suscetível a ataques. Não se esqueça de que não sabemos oque estamos enfrentando. Sequer sabemos se estamos enfrentando alguém. -Félix ainda procurava uma trilha, cheirando até mesmo a água, e observando ao longe pôde ver uma trilha de pegadas.

Levei uma patada no ombro, e então olhei para o caminho de pegadas. O mesmo que vimos até aqui, parece que alguém andou nadando por essas bandas.

Pus a pata sobre a água, a correnteza não é tão forte, mas não conheço a profundidade disso.
Observando ao arredor, daquela imensidão cheia de árvores e bichos desconhecidos, achei um galho grande e quebrado.

O mordi com cuidado para não espetar minha boca, e saí arrastando o galho até o rio. Ainda segurando com a boca, virei o galho de lado e tentei medir até onde chegava a profundidade do riacho.

-Dá para passar, podem ir. Primeiro, Namjoon vá na frente, Félix vá logo atrás. Eu irei depois.

-Certo alfa, mas não demore a vir também.-Namjoon saiu nadando, até pisando em algumas roxas para se sustentar melhor. Assim que passou, já começou a farejar as pegadas, enquanto Félix ainda nadava.

Um Homem Carinhoso Para Um Lúpus. {ABO Pjm+ jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora