Thomas me empurrou na parede do hall de entrada quando chegamos em sua casa e selou meus lábios novamente. Era nítido o seu desejo por mim e esse fato me excitava cada vez mais.
Suas mãos foram até os meus ombros e meu vestido foi abaixado, caindo no chão. O prazer no meu interior fazia-me querer pular todas as etapas das preliminares, afinal eu precisava senti-lo imediatamente.
— Thomas. — falei ofegante entre o beijo. — Quero você agora.
— Vem comigo.
Ao contrário do que pensei, dobramos no corredor e chegamos até a enorme mesa de jantar.
— E os empregados? — indaguei ao ser colocada na beirada da mesa.
— Eles não trabalham essa hora.
Sorri e o puxei pela gravata fazendo-o praticamente se deitar sobre mim. Estava tão excitada e molhada que quando o senti penetrar em mim soltei um gemido alto, fazendo-o deitar a cabeça perto da minha barriga. A sensação gostosa se intensificava à medida que os seus movimentos aumentavam e me levavam ao delírio.
— Vira de costas, linda.
Mas antes mesmo que eu pudesse descer da mesa, ele me puxou e me virou, fazendo-me ficar nas pontas dos pés. Seu membro penetrou-me novamente e senti uma mistura de dor com prazer, mas logo me acostumei. Aquela posição sempre me doía um pouco no começo.
Senti seus lábios depositar beijos em minhas costas e apoiei minha cabeça na mesa, me auto impedindo de gritar.
— Ah, Gale, você é incrível. — gemeu ele e aumentou a velocidade de seus movimentos mais uma vez.
Virando-me novamente, ele me pegou no colo e entrelacei minhas pernas ao redor de sua cintura. Suas mãos ajudavam-me a descer e subir nele.
E naquele momento, olhando seus olhos azuis me encarando cheios de excitação, eu percebi que o amava.
Minhas costas se chocaram contra a mesa novamente e Thomas enfiou seu pênis dentro de mim com força, permanecendo alguns segundos dentro de mim sem fazer movimento nenhum. Seu corpo amoleceu sobre o meu e eu então percebi que ele havia gozado dentro de mim. No momento aquilo não me importava.
[...]
— Você fugiria comigo? — indagou Thomas, deitado do meu lado na cama fumando um cigarro. Seu olhar estava fixo no teto.
Fugir com ele? O que era aquilo? Uma piada? O Thomas Shelby que eu conhecia nunca fugiria.
— Como assim? — indaguei apoiando-me sobre meu ombro, para observá-lo melhor.
— Eu percebi que na verdade ninguém gosta de mim a não ser minha própria família, eles só fingem que gostam por causa do que eu tenho. Com você foi ao contrário, não sabia nem quem eu era.
— Ei, espere um pouco. Onde está o Thomas Shelby que eu conheço? — debrucei-me sobre ele. Não sabia se tinha tal liberdade para fazer isso, mas preferia arriscar.
— Não estou brincando, Gale. Você quer fugir comigo? Começamos uma vida longe de tudo isso, só eu e você.
— Não acha isso um pouco precipitado?
— Precipitado? Já nos conhecemos há quase dez anos, muito tempo se passou desde então.
Balancei a cabeça.
— Quando partimos? — indaguei sorridente e ele sorriu também, algo muito raro de se ver.
— Amanhã?
— Combinado. Sabe, Tommy, eu acho que te amo.
Ele assentiu.
— Eu também acho que te amo, Gale.
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Boa noite gente!! Não se esqueçam de comentar, isso é muito bom para mim. Quero dar uma notícia triste a todos vocês que acompanham essa fic, o próximo capítulo já vai ser o último. :((
Mas não fiquem tão tristes, afinal eu ainda volto mais uma vez aqui!! Beijinhos e até a próxima.
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Coração Negro | Thomas Shelby
Historical FictionEm 2021, Gale Brown durante uma reportagem é misteriosamente transportada para o ano de 1922, em Birmingham. Lá ela acaba conhecendo os Peaky Blinders, uma organização criminosa. Enquanto Gale tenta conciliar o mistério da sua viagem no tempo com o...