Capítulo 13

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Sakura:

Chegamos ao palácio e fomos nos acomodar e descansar, eu pedi a Sara que avisasse que eu não estava disposta a falar com ninguém no momento e que tiraria o restante do dia para descansar, no dia seguinte faria uma reunião depois do almoço com todos.

Como chegamos de tarde quando o sol ainda estava se pondo, tomei meu banho e fiquei em meu quarto, jantei lá o que Sara me trouxe, não falei com ninguém, não queria conversar. Ainda me passava pela cabeça as palavras daquele homem miserável. Acordei antes da aurora, tomei banho, me troquei colocando um vestido bege simples e minhas botas de cavalgada. Passei na cozinha e os empregados ainda dormiam, comi algumas frutas e desci para os estábulos atrás da minha égua. Sim, tia Kushina e tio Minato me deram Sunshine de presente já que meu aniversário estava perto.

Dei bom dia a ela e uma cenoura pra começar bem o dia, então fui cavalgar, cavalguei por todo o terreno entrando na floresta, lá eu achei um pequeno riacho, uma nascente que se transformava em um pequeno lago no meio da floresta. O sol já tinha nascido e estava quente, paramos lá para beber água e dei algumas cenouras a minha acompanhante. A água estava uma delícia, então optei por dar um mergulho. Tirei as botas, meias e vestido, entrei na água e me entreguei. Não sei quanto tempo passei boiando e olhado para o pouco céu que aparecia em meio as Copas das árvores, saí um pouco para deixar minha roupa secar, quando o estômago começou a reclamar pedindo alimento, me levantei e me vesti, subindo em Sunshine e voltando para o castelo quando cheguei em frente as portas vejo Jiraya me esperando. Desço da égua dourada e vou até ele.

– Acordou cedo hoje Sakura, perdeu o café da manhã.

– Fui cavalgar.

Ele olha para Sunshine.

– Percebi. Vá se aprontar, o almoço sai em uma hora, vou pedir que alguém a leve para o estábulo e dê uma escovada em seu pelo.

Confirmei com a cabeça e subi para meu quarto, quando terminei de me arrumar desci para o almoço onde permaneci calada. Assim que terminamos fomos para a sala de estratégias.

– E então Sakura?

Tio Minato me da a voz, coloco sobre a mesa o mapa do castelo.

– Nossa missão foi bem sucedida, aqui temos todas as entradas e saídas do castelo, as principais, de serviço, as secretas principalmente que são nossos alvos. Agora podemos formular nossa entrada e começar o plano.

– Descobriu mais alguma coisa Sakura? Onde estão seus pais?

A rainha Uchiha pergunta. Minha garganta fecha.

"- Você vai terminar igualzinho a seus pais. Agonizando de dor, implorando pelas suas vidas e dessa gentinha de merda, enquanto morriam lentamente afogando em seu próprio sangue, apenas pela minha diversão."

– Mortos.

O silêncio em seguida é sepulcral.

– Segundo Unagi, morreram pelas mãos dele, afogando no próprio sangue.

– Você tem certeza disso Sakura?

O rei Hiashi questiona em tom preocupado.

– Não, não confio em nada que aquela Cobra fala. Tenho certeza apenas de uma coisa...

Olho para o mapa com ódio queimando em minha pele.

– Ele vai morrer, pelas minhas mãos, da pior forma que eu puder pensar, ele vai pagar por tudo o que fez, eu serei o seu juiz, júri, carcereiro e carraco, e vou fazê-lo sofrer como fez a todo meu povo, e a meus pais.

Olho para todos que me olham de forma diferente.

– O que está passando pela sua cabeça Sakura?

Rei Daton me encara. O olho nos olhos lilases.

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