No dia seguinte, os raios solares fortes batendo contra o rosto de Jisung o fizeram acordar. Ele acabou xingando tudo e todos por ter esquecido de fechar as cortinas. Mexeu-se um pouco na cama à procura de seu celular, vendo que já passava das 08h30 da manhã.
Assim que se virou para o outro lado, deu de cara com Minho dormindo feito um anjo ao seu lado. Não podia negar como aquele homem era lindo, até dormindo.
O peito subia e descia devagar, os cabelos um pouco bagunçados e os lábios extremamente atraentes levemente abertos; uma completa visão dos deuses.
Minho era completamente lindo. Para Jisung, ele parecia uma perfeita obra de arte, mas não aquelas que ele gostaria de expor para outras pessoas. Sua beleza era única e seria uma pintura que guardaria só para si, para sempre poder admirar.
Não se conteve e levou a mão curiosa até o rosto do outro, fazendo um leve carinho e afastando os cabelos caídos sobre o rosto. Quando percebeu que estava deixando os pensamentos falarem mais alto, rapidamente se afastou e caminhou até a cozinha.
Assim que entrou no local, encontrou Felix e Changbin na cozinha. Os outros provavelmente ainda estavam dormindo. Jisung se sentou à mesa em frente a Changbin, que rapidamente lhe deu um breve sorriso.
— Tá fazendo o quê? — chamou a atenção de Felix, que estava no fogão.
— Panquecas — encarou o amigo por alguns segundos. — Esse preguiçoso do Changbin não quis me ajudar.
— Meu cérebro ainda tá ligando — respondeu, enquanto fechava os olhos; a cara de sono ainda estava evidente.
Logo, Jisung se levantou novamente e se colocou ao lado de Felix para ajudá-lo a fazer as panquecas e deixar um café da manhã lindo para os outros aproveitarem bem, humildes demais até.
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Um pouco mais tarde, depois de um almoço delicioso feito por Minho, que recebeu vários elogios dos meninos, dizendo que ele era um cozinheiro de mão cheia, os mesmos se reuniram na sala. O vento fresco que entrava pela janela deixava o ambiente aconchegante, ótimo para tirar um cochilo.
Felix e Jeongin dormiam jogados no chão, lado a lado, enquanto Hyunjin estava sentado em uma cadeira estofada ao lado dos sofás, e os outros estavam divididos pelo sofá enquanto mexiam no celular.
Hyunjin se levantou da cadeira com rapidez, soltando um grito, o que acabou chamando a atenção de todos e acordando até os dois que estavam em um ótimo sono no chão.
— Hyunjin, gritou porque porra? — Jeongin perguntou, estressado por ter sido acordado de seu belo sono.
— A gente foi convidado para uma festa!
— A gente ou você? — Jisung perguntou, com o cenho franzido.
— Eu, mas posso levar vocês — disse, dando de ombros.
— Hyunjin, cara, baixa o fogo do cu — Minho disse logo após encostar a cabeça no ombro do Han. Nunca viu alguém com tanta energia como Hyunjin; ele mal parava em casa.
— De quem é a festa? — Bang Chan perguntou.
— Dos meus amigos que moram aqui.
Todos ali, menos Minho, conheciam mais ou menos esses amigos de Hyunjin; eram pessoas que não tinham nada contra e sempre os chamavam para festas. Já era algo praticamente normal em todas as vezes que iam para Busan.
— E quando é essa festa? — Felix se levantou, indo se sentar no colo do namorado; era mais confortável do que o chão.
— Hoje — respondeu, simples.
— Adoro como você avisa com antecedência — Jisung falou com ironia.
— Vai ser bom, já começamos as férias de forma animada — disse Bang Chan.
De fato, tinha razão. Minho estava passando por uma boa experiência nessa viagem; era uma ótima forma de se aproximar dos meninos. A festa com certeza iria render.
