Boa escolha

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— Quero a opção B.

— Boa escolha.

Ele abriu a porta e me levou para fora. O beco estava vazio. Uma leve neblina tomava o ar. Andamos um pouco até chegar a um local mais afastado.

— Ninguém nos verá aqui, — ele disse enquanto gentilmente me encostava na parede. — E eu estou morrendo de vontade de te tirar da tua zona de conforto.

Meu peito estava cheio de excitação por não saber exatamente o que ele faria comigo. Só sabia que não iria pará-lo. Iria participar de tudo feliz. Estava tremendo um pouco.

— Você está nervosa? Não tenha medo.

— Só excitada. Já tem um tempo.

— Seu corpo se lembrará.

Tony desceu a parte de cima do meu vestido para expor meus seios. Gentilmente puxou todo meu cabelo para trás antes de não tão gentilmente agarrar minha nuca. Era bom. Abaixou a boca para meu pescoço, me mordendo.

— Esse pescoço... Quase foi minha perdição... Minha coisa favorita no mundo todo. — Ele disse enquanto cheirava e grunhia, o som vibrando em minha pele. — Posso praticamente cheirar o quanto você me quer, Pepper. — Deixou uma mão no meu pescoço e com a outra beliscou meu mamilo. — Olhe como estão duros. Acho que sempre vi seus mamilos duros como ferro perto de mim. E queria que você
pudesse ver seu rosto. Mesmo no escuro, posso ver como suas bochechas estão rosadas. Me deixa excitado saber que tenho esse efeito sobre você. Eu quero que você saiba que eu nunca quis nada na vida como que você fosse minha. Vou fazer isso agora. Ok?

Assenti, tão excitada que mal conseguia respirar. Enterrei meus dedos em seu cabelo enquanto ele me beijava. Saboreei seu gosto, e senti sua barba me arranhar. Não tinha nada delicado em estar com Tony, mesmo quando era suave.

Minha excitação escorria por minhas pernas enquanto ele se ajoelhava no concreto para levantar meu vestido e lentamente abaixar minha calcinha. Ele olhou para mim e sorriu.

— Você não precisará disso. — Ele sorriu e acrescentou — pelo menos por uma semana. — Ele colocou minha calcinha em seu bolso.

Minhas pernas tremiam.

Tony se levantou lentamente, e a sequência de eventos que se seguiram parecia uma coreografia erótica bem ensaiada. Cada som, cada movimento era mais quente que o anterior: tirar seu cinto, abrir seu zíper, seus dentes rasgando o pacote de camisinha enquanto me olhava, o som do látex se espalhando em seu pau que estava molhado na ponta. Ele pulsava com necessidade.

Seus olhos pareciam ter escurecido. Sem tirar o jeans ele me levantou e envolveu minhas pernas em sua cintura, me apoiando na parede.

— Me avise se ficar muito intenso. — disse roucamente.

— Não vai...  Ah!

Ele entrou de uma vez. Moveu a mão para formar um escudo atrás da minha cabeça porque percebeu que quase causou uma concussão.

Sua boca ficou no meu pescoço, gentilmente me mordendo enquanto me fodia, o calor de seu pau se espalhando. Cada movimento era mais forte que o ultimo e cada vez mais rápido.

Ele grunhia alto cada vez que metia. Alguém iria ouvir. Era o sexo mais selvagem da minha vida, seguido da vez que ele me fodeu no chão do meu quarto sete anos atrás. Não fazia sexo há quase dois anos, e não sabia que meu corpo se acostumaria tão rápido apesar de ele ser grande. Acho que estive molhada e pronta para ele desde o momento que o vi no jardim.

Ele continuou me fodendo, raivoso e desenfreado.

— Ninguém mais deveria ter isso além de mim. — Ele disse contra meu pescoço. Entrou fundo. — Eu te deixei. — Mais fundo. — Te deixei ir.

meio-irmão não é irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora