A Paixão do Imortal 2: Sombras Retornam

Doces Sensações

  Olho para a garota que está de joelhos, na frente de Josh. Jeff está segurando sua cabeça, enquanto Jeremy segura seus braços.

  — Já chega!

  Sem me controlar, agarro Josh, o jogando contra a parede.

  — Eu juro que te castro, seu filho da puta!

  Jeremy a solta, se afastando. Claramente está assustado.

  — Encostem um dedo nela, novamente, e eu irei marcar os meus cinco dedos, na cara de vocês, porra!

  Vejo os três garotos assustados pela minha raiva excessiva, meus olhos vermelhos e meus caninos pontiagudos.

  — Sumam daqui!

Eles obedecem.

  Vejo a rachadura na parede.

Okay, preciso controlar a força...

  Me aproximo, levantando o rosto de Ludovica. Seu olhar é inocente, como o da casta Ludovica Allen, me causando uma pontada de tristeza por não ter chegado antes.

  — Hey. Não está tudo bem, não é?

Ela me olha.

  — Está...

  Passo uma das minhas mãos pelos meus cabelos negros e sento na cama, ao fazê-la sentar ao meu lado.

  — Amor, eu te conheço. Eles ultrapassaram do que eu vi?

  Ela não responde, apenas afirma com sua cabeça, olhando para o chão.

  — Espere aqui.

  — Dimie, não!

  — Confie em mim, não vai acontecer mais nada com você.

Ela me solta.

Saio do quarto.

  Entro no meu e abro uma das minhas malas.

  — Procurando isso? — Parker pergunta, segurando minha faca.

  — Obrigado, Dimie.

  Ele revira os olhos, odeia que eu use apelidos carinhosos, entretanto eu uso para provoca-lo do mesmo jeito.

  Desço as escadas, já vendo o grupo de garotos.

  — Joshua. — O chamo, me aproximando.

  Quando o garoto vira, enfio a faca em seu ombro e o ouço gritar. Todos param o que estão fazendo para nos olhar.

  — Onde você a tocou? — Ele hesita. — Não me subestime, pois eu literalmente não estou vendo a hora que irei cortar o seu pescoço, responda!

  — Abaixo dos ombros...

  Não consigo segurar o riso.

  — Você tocou nos seios dela? — Ele afirma. — Me dê um bom motivo para não arrancar as suas mãos.

  — Me deixe fazer!! — Lucas pede, se aproximando. Ele quebra a garrafa que está segurando, pronto para usá-la como arma.

  — Josh, por que quis força-la a fazer algo que ela não queria? Tenho certeza que muitas garotas gostariam de trepar contigo.

  Ele dá de ombros, parecendo desinteressado.

  — Não seria a primeira vez. Fora que ela também dá mole para os outros.

  Rapidamente passo a lâmina pelo seu pescoço. Sangue jorra do mesmo, me acertando, enquanto ele rapidamente cobre o grande corte, sem conseguir respirar.