Desejos Pecaminosos

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  O silêncio domina a sala de jantar.

  Ludovica olha para mim, parecendo incomodada com algo.

  Engulo em seco, evitando olhar em seus olhos, ainda me sentindo desconfortável por sentir seus sentidos de humana viva.

  — Você está bem? — Pergunta para mim.

  — Estou.

  Ryan me olha, me forçando a morder meu lábio, olhando para baixo, ainda envergonhado pelo que ocorreu na noite passada.

  Eu literalmente nunca havia transado com um garoto, mesmo que já tivesse sentido atração ou ter tido "casos rápidos".

  Levanto da cadeira, não conseguindo mais permanecer no mesmo ambiente que Ludovica e Ryan, ao mesmo tempo.

  — Com licença. — É a última coisa que digo, antes de me retirar da mesa.

  Subo as escadas e entro em meu quarto, fecho a porta, me apoiando na minha escrivaninha.

Se acalme... se acalme, porra!

  Mesmo que não precise e não mude em nada, procuro tentar me acalmar respirando fundo, fechando os olhos.

  A porta do quarto abre, me assustando. Ryan entra, antes de fechá-la.

  — Ryan, o que você...

  Ele segura meu pescoço e me empurra sobre a cama, me fazendo olhá-lo debaixo, levantando o rosto. Apoio ambas as mãos sobre a cama, sentindo um pouco de intimidação pelo garoto alto.

  — Por que me provocou com suas expressões?

  — O quê? Mordi meu lábio por vergonha, não para te provocar!

  Ele se inclina, colocando as mãos sobre a cama, acima das minhas, se aproximando.

  — Sempre com uma desculpa pronta, não é mesmo, baixinho?

Sorrio.

  O garoto beija meu pescoço, tirando o sorriso do meu rosto, o substituindo por minha boca abrindo, mesmo que não saia som.

  — A-Alguém pode... entrar.

  — Então não faça barulho.

  Ele desce seus beijos, me fazendo fechar as pernas, apertando minhas coxas.

  — D-Droga...

  O mais velho, sorri. A expressão de alguém que está adorando me ver desta forma, bem visível.

  — Te excitei?

  — Você sabe que sim. Precisa ver?

  — Adoro quando se irrita.

  — E odeio quando se excita com isso.

  Ryan levanta meu queixo, mirando seus lumes violeta nos meus que ainda estão na cor ardósia clara.

  — Admite que não gosta que eu paro.

  Hesito, porém o olho seriamente.

  — N-Não gosto.

Vejo ele rir.

  — Você gagueja quando mente, Parker.

  — Gaguejo quando estou nervoso, não quando minto!

  — Quando está nervoso, quando mente... quando está excitado... — Diz baixo, deslizando suas mãos pelas minhas coxas, abrindo minhas pernas com meu consentimento. 

A Paixão do Imortal 2: Sombras RetornamOnde histórias criam vida. Descubra agora