Demônio sem Rosto

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Minha cabeça dói...

Sentia como se meus músculos estivessem rígidos. Mirei a porta, ao ver uma silhueta.

— Olá, bela moça. És comprometida?

Ela levantou a mão esquerda, mostrando uma fina aliança de ouro.

— Sortuda seja esta pessoa.

— Terra chamando Dimitri. Sua esposa, Ludovica Conrad veio te perguntar se já está pronto para irmos.

Sacudi minha cabeça. Está perdendo a postura, porra!

— Estou, sim. Vamos?

— Vamos.

O bar era aquele. O mesmo de sempre. Todos pareciam animados.

Não. Não a mim.

A única coisa que ali me interessava era minha bela esposa, cujo nem desviar atenção para mim o fazia.

Todos pareciam realmente incentivados a animar James. Seriamente... Luana era apenas uma mulher. Havia muitas outras por aí se ele tivesse paciência para procurar a "ideal", já que ele tem vontade de casar — idiotice.

Suspirei, me mexendo no banco. A música estava alta e eu havia bebido um pouco, mas não a ponto de me alterar. Obviamente estava um pouco mais provocante do que o normal, maldito seja o vinho!

Mordi meu lábio, apoiando os antebraços no encosto da poltrona em que me encontrava sentado.

— O que houve? Parece entediado.

— E estou, minha querida esposa. Entediado, levemente quente e ficando estressado.

— Sei como resolver esse estresse...

— Ah, é? — No mesmo momento, senti como se meu corpo flamejasse.

Vi Ludovica se levantar e logo puxar minha mão, andando em direção a um corredor longo e escuro.

Ela abriu uma porta e me empurrou para dentro, já a fechando. O som da tranca ecoou pelo pequeno cômodo escuro. Seu rosto veio de encontro com o meu. Meu corpo correspondeu de imediato, segurando sua cintura, abrindo a boca.

Apertei sua cintura, ouvindo um som que pude considerar uma doce melodia.

— Faça isso de novo.

— Isso o quê?

— Esse som.

Pressionei seu corpo contra o meu, ouvindo-a gemer baixo novamente.

— Alguém está bem animadinho, huh?

Fechei meus olhos, deixando escapar um gemido baixo ao senti-la roçar sua coxa contra meu membro.

— Está brincando com o perigo, me provocando desse jeito.

— E vou continuar te provocando.

Ludovica segurou meu pescoço, me colocando preso contra a parede. Mordo meu lábio, tentando ao máximo controlar a força e não rasgar seu vestido.

— Não sei o que deu em ti, mas está bem sexy desse jeito.

— Não me deu nada, cale a boca e me beije!

Ela obedeceu, soltando meu pescoço. Não levou um segundo para que eu a erguesse em meu colo, botando-a sobre a pequena mesa. Cada vez que ela se contorcia, me deixava mais incentivado a elevar o nível.

Ludovica agarrou meus braços, a cabeça deitada em meu peito, gemendo sem conseguir fechar a boca. Sorri maldosamente, mantendo a velocidade que fazia com a destra e a cada estocada, meus dedos ficavam mais lubrificados.

A Paixão do Imortal 3: Vidas DestruídasOnde histórias criam vida. Descubra agora