Ela deitou sua cabeça na parede, apoiando uma de suas mãos na borda da banheira. Nesse momento, eu agradeci o fato de não precisar respirar, já que aquela besteira de sentir meus pulmões ardendo havia finalmente acabado. Continuava a estimulá-la com minha boca, embaixo da água.
— A-amor... pare!!
Subi meus beijos, até chegarem em sua boca ainda aberta.
— Baby, isso é definitivamente o que eu não irei fazer.
Ela ficou por cima de mim. Água caiu para fora da banheira, no exato momento em que a garota encaixou no meu colo. Mordi meu lábio, sentindo-a deslizando meu membro para dentro de si, lentamente. Ela começou a ir de cima à baixo, devagar.
— Ludo... ah!
— Geme, amor. Eu amo ouvir você gemendo para mim...
Segurei com mais firmeza sua cintura, ao senti-la contrair seu interior.
— Você é perversa!
— E eu mando!
— Isso não é novidade, minha senhora.
A garota acelerou, me fazendo fechar os olhos e abrir a boca.
— Ah! Isso é tão gostoso! — Disse, extasiado.
Meu problema havia sido resolvido graças a Melanie e sua capacidade de fazer bruxaria. Fora que pela primeira vez, ela precisou dos meus poderes para conseguir completar o ritual.
Depois que eu tirei sarro de si, ela fez o mesmo, me chamando de príncipe das trevas. Claramente a briguinha não parou por aí...
— Isso, assim.
Mordi o lábio novamente. Não conseguia parar de gemer, então fora a primeira maneira de me silenciar que me veio à cabeça no momento.
Benjamin continuava deitado. Lucas estava sentado sobre sua coluna, tentando desfazer um nó que o acobreado havia causado dando mal-jeito.
— Vocês não estão namorando, não, né?
Ambos me olharam. Benjamin revirou seus olhos.
— Vai ter o que fazer e vê se deixa de... AI!
— Foi mal. Está complicado aqui, mas relaxa, não falta muito.
Ajeitando meus livros, Melanie entrou no meu quarto ao bater na porta.
— Temos um jantar com a família Weaver amanhã à noite. Não tem problema se não quiser ir, mas será bom ter sua companhia. Ludovica não ficará brigando com Lilith.
— Tudo bem, eu irei.
Ela sorriu, antes de olhar os dois garotos.
— Vocês são um casal estranho — saiu ao comentar.
— Como é??
— Não somos um casal, droga!
— Não se pode mais ter um amigo sem ser considerado casal??
Dei de ombros, saindo do quarto.
Desci as escadas velhas, vendo o pentagrama invertido. Ao pisar no chão, uma rajada de vento me atingiu, me dando a memória de quando realizei o ritual com Ludovica.
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A Paixão do Imortal 3: Vidas Destruídas
VampireUm bairro bizarro, uma família traiçoeira e uma decisão complicada. Isso foi o que virou a vida de Dimitri Parker. Dos dois anos que ficou em Burkittsville, presenciou e participou de vários acontecimentos que o marcaram e permaneceriam marcados até...