Quem Foi Chase Heylel

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— Antes que você pense que Dimitri Parker está narrando este capítulo... deixe-me me apresentar. Sou Chase Heylel, mais conhecido pelo sobrenome Campbell. Além disso, sou sobrinho de Lúcifer, irmão de Tyler, primo de Gregory e não passo um mero demônio de vinte e quatro anos. Bom, esse é o momento onde eu começo a contar um pouco sobre a minha história... acomodem-se. E blindem suas mentes, adultos e pequenos jovens, porque eu sei que há vários...

— Estudei na faculdade HatterMad Valley por quatro anos. E sim, fui repetente no último ano. Sempre adorei o aroma das flores que rodeavam o campus...

Arranco uma delas, levando-a até meu nariz. Não demora para que eu despedace-a, antes de deixá-la cair sobre a grama.

— É complicado ter que seguir padrões e não poder se divertir. Que bom que nunca obedeço meu tio. Listemos as merdas que já fiz.

Abuso sexual em animais.
Assalto à mão armada.
Assédio.
Blasfêmia.
Calúnia.
Canibalismo.
Canibalismo forçado.
Cárcere privado.
Contrabando.
Crimes de Guerra.
Desfalque.
Desobediência ao tribunal.
Direção irresponsável.
Esfaqueamento.
Espionagem.
Estupro.
Fraude.
Furto.
Genocídio.
Homicídio doloso.
Incêndio criminoso.
Pedofilia.
Plágio.
Profanação.
Prostituição.
Roubo de identidade.
Satanismo.
Seqüestro.
Submeter evidência falsa.
Suicídio forçado.
Tentativa de suicido.
Terrorismo.
Tortura.
Tráfico.
Vandalismo.
Vigilantism.

— Meio que a lista continua por um bom tempo, então vamos apenas deixar por aí e mudar o foco. Saia da minha frente! — Empurrei uma criança que havia passado por mim. — Muitos acham que eu era apenas uma peça importante na vida de Dimitri. Se você pensou isso, acertou. Se não pensou... cara, se mata.

Rodeei pelo inferno.

— Sejam bem-vindos à minha humilde residência, onde eu tiro a paciência de meu querido tio. Lúcifer, o que tem a dizer sobre isso? — Mirei a câmera em seu rosto.

— Chase, estou ocupado! Tyler! Tire seu irmão daqui, eu vou sentar a mão na cara dele!


— Okay, tivemos um probleminha com a câmera, mas estou de volta. A depressão que desenvolvi não era literalmente real. Eu precisava que os outros tivessem alguém para querer cuidar, mesmo que eu já tenha idade suficiente para limpar meu rabo e pagar minhas contas, mas eu posso, então quem liga?

Passei pelas portas de vidro da empresa Conrad Enterprises.

— Aqui era onde os meus amigos ficavam praticamente o dia inteiro antes de alcançar um patamar onde trabalham apenas quando bem entender. Não tenho muito mais o que falar sobre mim, então vou apenas rodear a cidade.

Entrei no pub.

— Esse é o bar que nós... ou melhor que eu sempre frequentava.

Entrei na mansão dos Conrad, esbarrando em Lucas.

— Opa, e aí, parceiro?

— O quê? Como? DIMITRI!!

Shiu, deixa baixo!

Saí apressadamente da mansão.

— Aí, eles não podem me ver agora, não. É muito cedo. Acho que realmente não tenho muito mais o que falar sobre mim... não é como se coisas interessantes acontecessem comigo...

Um tiro foi acertado em meu ombro, me fazendo derrubar a câmera.

Naquele momento, a câmera registrava tanto os tênis de Chase, quando um par de botas se aproximando dele. Não demorou para que Chase tirasse os pés do chão.

Aquilo durou alguns segundos da gravação... até que a câmera registrasse o rosto pálido de Chase caído no chão, os olhos abertos e escurecidos.

Eu sempre volto...

A Paixão do Imortal 3: Vidas DestruídasOnde histórias criam vida. Descubra agora