PONCHO ANY...
Foram dias difíceis na Espanha deis da morte de Alessandro, Any está arrasada.
Se eu que convivi com ele por apenas 3 dias achei sua partida dolorosa, quem dirá Any, que perdeu a única família que lhe restou.
A volta para o México foi silenciosa, prefiri deixar Any ter o momento dela, com sua dor. Não consigo nem imaginar oque ela está sentindo.
O retorno para o México fora o mais longo de todos, não se ouvia nada apenas os soluços da minha querida Anahi, a única coisa que consegui fazer foi abraçá-la.
Optei por irmos direto para minha casa, não quero deixá-la sozinha.
Dei um banho em Any, pedi para Cidinha preparar algo para comermos, levei a bandeja até o quarto. Ao chegar no quarto me deparei com uma Any com um olhar vazio e cheio de dor.
Coloco a bandeja em seu colo.
Any: não estou com fome..
Poncho: precisa comer, ou você quer ficar doente? Tenho certeza que Ale não gostaria de ver você nesse estado
Pogo um pouco de comida com o garfo e levo até a boca dela
Poncho: está ruim?
Any: não...eu só não estou com fome
Após muito insistir faço com que ela consiga comer um pouco.
Fico ali ao sei lado, acariciando seus cabelos, até a mesma adormecer. Após um bom tempo me levanto com cuidado, a cubro, pego a bandeja e saio do quarto com todo cuidado do mundo.
Cidinha: como ela está?
Poncho: dormiu, precisei forçá-la a comer, e mesmo assim ela comeu pouco
Passo as mãos pelo rosto
Cidinha: essa dor só o tempo vai poder curar
Poncho: queria poder fazer alguma coisa
Cidinha: o melhor que você pode fazer nesse momento é ficar ao lado dela e ajudá-la a passar por isso.
Respiro fundo.
Poncho: vou até o escritório qualquer coisa é só me chamar está bem?
Cidinha: não se preocupe
E assim fora se passando os dias, aos poucos Any foi se conformando. E eu? Bem,eu não sai do lado dela.
Any: acho que já passou da hora de eu voltar pra minha casa
Any ficou os 15 dias na minha casa, e eu não quero que ela vá embora.
Poncho: acho que deveria ficar mais
Any: eu vou ficar bem
Ela suspira
Any: já deixei minha casa por muito tempo
Suspiro derrotado.
Poncho: quer que eu fique lá com você?
Any: não precisa, sério...
Poncho: eu te levo então, mas olha se precisar de qualquer coisa me liga que eu vou correndo não importa o horário.
Any: tudo bem..
Ajudo ela com suas coisas, as colocando no carro. Claro que boa parte ficou em minha casa afinal tudo não iria caber no carro.
Fomos o caminho todo conversando, pouco tempo depois chegamos na casa dela.
Any: pode por as malas no chão da sala, por favor.
Poncho: vou por lá no seu quarto, aí fica mais fácil pra você desfazê-las depois
Any: ok...
Levo as malas até o quarto, volto pra sala pego a última, volto para o quarto e coloco sobre a cama.
Tropeço em algo e acabo batendo no criado mudo, quando olho para o mesmo vejo algo que me deixa estático.
A única reação que tive foi pegar aquele teste de gravidez. Teste esse que havia um resultado positivo.
Poncho: Merda!!!
Senti a alma se esvair do corpo...
Isso não pode ser verdade...
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O despertar de uma paixão AyA
RomanceEle um milionário dono de uma beleza invejável é um dos solteiros mais cobiçados do país,não é do tipo que gosta de se apaixonar, arrogante, pretensioso é acostumado a ter todas as mulheres rendidas aos seus encantos. Sua vida vira de ponta cabe...