Capítulo 60

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        PONCHO ANY...

Foram dias difíceis na Espanha deis da morte de Alessandro, Any está arrasada.

Se eu que convivi com ele por apenas 3 dias achei sua partida dolorosa, quem dirá Any, que perdeu a única família que lhe restou.

A volta para o México foi silenciosa, prefiri deixar Any ter o momento dela, com sua dor. Não consigo nem imaginar oque ela está sentindo.

O retorno para o México fora o mais longo de todos, não se ouvia nada apenas os soluços da minha querida Anahi, a única coisa que consegui fazer foi abraçá-la.

Optei por irmos direto para minha casa, não quero deixá-la sozinha.

  Dei um banho em Any, pedi para Cidinha preparar algo para comermos, levei a bandeja até o quarto. Ao chegar no quarto me deparei com uma Any com um olhar vazio e cheio de dor.

  Coloco a bandeja em seu colo.

Any: não estou com fome..

Poncho: precisa comer, ou você quer ficar doente? Tenho certeza que Ale não gostaria de ver você nesse estado

Pogo um pouco de comida com o garfo e levo até a boca dela

Poncho: está ruim?

Any: não...eu só não estou com fome

Após muito insistir faço com que ela consiga comer um pouco.

Fico ali ao sei lado, acariciando seus cabelos, até a mesma adormecer. Após um bom tempo me levanto com cuidado, a cubro, pego a bandeja e saio do quarto com todo cuidado do mundo.

Cidinha: como ela está?

Poncho: dormiu, precisei forçá-la a comer, e mesmo assim ela comeu pouco

Passo as mãos pelo rosto

Cidinha: essa dor só o tempo vai poder curar

Poncho: queria poder fazer alguma coisa

Cidinha: o melhor que você pode fazer nesse momento é ficar ao lado dela e ajudá-la a passar por isso.

Respiro fundo.

Poncho: vou até o escritório qualquer coisa é só me chamar está bem?

Cidinha: não se preocupe

  E assim fora se passando os dias, aos poucos Any foi se conformando. E eu? Bem,eu não sai do lado dela.

Any: acho que já passou da hora de eu voltar pra minha casa

Any ficou os 15 dias na minha casa, e eu não quero que ela vá embora.

Poncho: acho que deveria ficar mais

Any: eu vou ficar bem

Ela suspira

Any: já deixei minha casa por muito tempo

Suspiro derrotado.

Poncho: quer que eu fique lá com você?

Any: não precisa, sério...

Poncho: eu te levo então, mas olha se precisar de qualquer coisa me liga que eu vou correndo não importa o horário.

Any: tudo bem..

Ajudo ela com suas coisas, as colocando no carro. Claro que boa parte ficou em minha casa afinal tudo não iria caber no carro.

Fomos o caminho todo conversando, pouco tempo depois chegamos na casa dela.

Any: pode por as malas no chão da sala, por favor.

Poncho: vou por lá no seu quarto, aí fica mais fácil pra você desfazê-las depois

Any: ok...

Levo as malas até o quarto, volto pra sala pego a última, volto para o quarto e coloco sobre a cama.

Tropeço em algo e acabo batendo no criado mudo, quando olho para o mesmo vejo algo que me deixa estático.

A única reação que tive foi pegar aquele teste de gravidez. Teste esse que havia um resultado positivo.

Poncho: Merda!!!

Senti a alma se esvair do corpo...

Isso não pode ser verdade...

O despertar de uma paixão AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora