A vida impõe normas e regras que as vezes é tomada como "correta" pelo moralidade. Algo como se apaixonar por um sequestrador ou, talvez, uma cristã ter um fogo ardente e insaciável por sexo.
Como esconder de seus pais que não é não virgem? Que, na...
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Nicolas estava dormindo quando Camilla entrou. Os amigos já haviam ido e restava apenas ambos na casa.
Ela correu para o banheiro e jogou água no rosto necessitando de juízo. Sua mente revive os momentos na neve, pânico que sentiu e tudo que escutou após ser pega.
Ninguém vai acreditar…
Mesmo com policiais investigando a cena do crime. Lobisomens são… maluquices!
Ela já podia sentir o pânico crescer em seu coração ao se recordar dos olhos daquela fera. Sua face tão calma e ela tão perto. Grudada a aquele peito felpudo não sabendo se tenta se debater ou fica calada.
Ela só imaginava quando ele a atacaria.
— Sabia que quando a presa foge, nos atiça a persegui-la? — Os olhos de Camilla ficaram esbugalhados e a atenção da fera foi para o dono da voz.
Ela mal sentia a dor no braço naquele momento. Houve uma repreensão e, em seguida, a fera abaixou a mulher até que pudesse sentir novamente o chão.
Camilla sentiu uma mão humana ao seu ombro.
— Não vamos machucá-la — garantiu Grhyamor.
Se iria ou não, Camilla não pretendia ficar ali pra saber. Ela correu para o quarto de Nicolas atrás de suas malas, suas roupas e tudo que pudesse ser dela.
O homem se remexeu com a barulheira da mochila caindo em cima de sua perna. Ela praguejou e mancou incomodada. Sem o equilíbrio de um dos braços, Camilla caiu.
Não, ela não ficaria ali.
Não quando não consegue sequer respirar sem lembrar do que passou.
— Apenas escute — Grhyamor pediu levando as mãos ao seu cabelo. — Por favor…
Ela não escutaria, mas não tinha escolhas. Camilla estava em completo pânico e sua mente parecia estar completamente em colapso ao perceber que seu rosto estava oculto nos pelos de um lhycan.
Então Grhyamor disse algo num idioma que ela não compreendeu. E Camilla sentiu seu corpo passando para o dele, mais humano e menos ameçante.
Eles lhe matariam, comeriam sua perna como se fosse coxa de galinha. Ela já conseguia se imaginar assada num forno com uma maçã na boca.
— Camilla? — Nicolas a despertou de seu próprio terror quando se levantou, grogue. — O que está fazendo?
Camilla limpou as lágrimas que nem se lembrava que tinha caído.
— Tou arrumando minhas coisas — a voz saiu mais tranquila do que o esperado. Por sorte, Nicolas não notou seu choro.
