Nicolas tem a cópia da chave do quarto. Todos arcaram em expectativa quando aquele objeto metálico entrou na maçaneta.
As promessas ecoaram pelo corredor.
— Putinha! Estamos chegando!
Contudo, não houve resposta. Provavelmente Camilla deveria estar tão apavorada que não sabia o que responder.
A porta foi destrancada.
Mas não aberta.
Havia algo do outro lado impedindo. Estava dura, praticamente enterrada e gerou estranheza coletiva. Erick pressionou os ombros e fez força. A porta se moveu apenas um pouco.
Então ele encostou as costas na porta e pressionou os pés no outro lado do estreito corredor. Ele fez pressão, empurrou, solavancou o corpo e um mais da porta foi aberta.
Uma cama impedia a passagem. A de Nicolas.
— Me ajuda aqui, porra! — Ordenou Erick. Nicolas se colocou ao seu lado e fez pressão nos ombros.
A cama foi afastada e o primeiro homem se espremeu pela passagem e empurrou aquele empecilho. A passagem finalmente foi liberada e o quarto invadido.
Que Camilla os aguente!
Mas o cômodo estava vazio.
Não havia lugar para se esconder, além da cama só havia o armário embutido na parede e uma janela escancarada para o lado de fora. A brisa soprava a cortina rasgada e flocos de neve entravam pelo ambiente.
Nicolas paralisou. Sua reação foi imitada por todos os demais que entraram no ambiente.
Ela fugiu?
Felipe correu para a janela e olhou ao redor. O sol estava fosco escondido por densas nuvens, a brisa soprava flocos de neve e qualquer pegada deveria ter sido apagada.
Não!
Puta traidora maldita!
— E-Ela não conhece Utqiaġvik — recordou, buscando palavras para confortar mais a si mesmo do que diminuir a frustração de seus amigos. — A vadia não conhece ninguém! Não deve ter ido longe.
E mesmo assim, ele não estranharia se ela batesse na porta da casa naquele momento com uma viatura do exército e um esquadrão de militares com uma papelada de acusações até por furto antes de entrar e pegar a maldita mala e seguir dando seu rumo dando tchauzinho. Uma fuga é tudo que aquela maluca precisa.
E isso traz um momento de pequena reflexão.
O que a maluca vai fazer se seus amigos realmente tiverem o que querem? Camilla não se assusta com qualquer ameaça. Ela não se curva. Uma onda de denúncias seria o mínimo, mas nem de perto o suficiente para ela considerar-se satisfeita depois de tudo que pretendem fazer com seu corpo.
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ACASALAMENTO - LUA CRESCENTE
WerewolfA vida impõe normas e regras que as vezes é tomada como "correta" pelo moralidade. Algo como se apaixonar por um sequestrador ou, talvez, uma cristã ter um fogo ardente e insaciável por sexo. Como esconder de seus pais que não é não virgem? Que, na...