C A P Í T U L O 18

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     Nicolas tem a cópia da chave do quarto

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     Nicolas tem a cópia da chave do quarto. Todos arcaram em expectativa quando aquele objeto metálico entrou na maçaneta.

     As promessas ecoaram pelo corredor.

— Putinha! Estamos chegando!

    Contudo, não houve resposta. Provavelmente Camilla deveria estar tão apavorada que não sabia o que responder.

    A porta foi destrancada.

    Mas não aberta.

    Havia algo do outro lado impedindo. Estava dura, praticamente enterrada e gerou estranheza coletiva. Erick pressionou os ombros e fez força. A porta se moveu apenas um pouco.

    Então ele encostou as costas na porta e pressionou os pés no outro lado do estreito corredor. Ele fez pressão, empurrou, solavancou o corpo e um mais da porta foi aberta.

    Uma cama impedia a passagem. A de Nicolas.

— Me ajuda aqui, porra! — Ordenou Erick. Nicolas se colocou ao seu lado e fez pressão nos ombros.

    A cama foi afastada e o primeiro homem se espremeu pela passagem e empurrou aquele empecilho. A passagem finalmente foi liberada e o quarto invadido.

     Que Camilla os aguente!

     Mas o cômodo estava vazio.

     Não havia lugar para se esconder, além da cama só havia o armário embutido na parede e uma janela escancarada para o lado de fora. A brisa soprava a cortina rasgada e flocos de neve entravam pelo ambiente.

     Nicolas paralisou. Sua reação foi imitada por todos os demais que entraram no ambiente.

     Ela fugiu?

     Felipe correu para a janela e olhou ao redor. O sol estava fosco escondido por densas nuvens, a brisa soprava flocos de neve e qualquer pegada deveria ter sido apagada.

     Não!

     Puta traidora maldita!

— E-Ela não conhece Utqiaġvik — recordou, buscando palavras para confortar mais a si mesmo do que diminuir a frustração de seus amigos. — A vadia não conhece ninguém! Não deve ter ido longe.

     E mesmo assim, ele não estranharia se ela batesse na porta da casa naquele momento com uma viatura do exército e um esquadrão de militares com uma papelada de acusações até por furto antes de entrar e pegar a maldita mala e seguir dando seu rumo dando tchauzinho. Uma fuga é tudo que aquela maluca precisa.

    E isso traz um momento de pequena reflexão.

    O que a maluca vai fazer se seus amigos realmente tiverem o que querem? Camilla não se assusta com qualquer ameaça. Ela não se curva. Uma onda de denúncias seria o mínimo, mas nem de perto o suficiente para ela considerar-se satisfeita depois de tudo que pretendem fazer com seu corpo.

ACASALAMENTO - LUA CRESCENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora