A vida impõe normas e regras que as vezes é tomada como "correta" pelo moralidade. Algo como se apaixonar por um sequestrador ou, talvez, uma cristã ter um fogo ardente e insaciável por sexo.
Como esconder de seus pais que não é não virgem? Que, na...
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Beatriz conferiu sua aparência pela última vez. Com o climatizador local, não se deu ao trabalho de vestir mais do que um social terno feminino branco. A mulher prendeu elegantemente seus fios loiros acima da cabeça e caprichou o vermelho em seus lábios conforme se movimentava pelo local de trabalho.
O clima estava claro, o sol fosco e a noite não demoraria a chegar. Seus saltos ecoavam pelo piso escuro e sua mente planejava a entrada na sala de reuniões.
Toda a sala é um cubículo de vidro que a impedia de disfarçar um discurso apropriado. Ela apenas chegou, abriu a porta e desejou um boa tarde a todos os homens presentes.
Havia apenas Camy de mulher, além dela. A amiga estava vestida elegantemente com sua calça social escura, ressaltando os cabelos recém pintados para um castanho amêndoa.
— Sou a Dra. Beatriz Pietra, principal diretora da SBL. Pesquisa de Comportamento Lhycan.
— Sejamos direto ao ponto — os olhos da loira recaíram ao fundo da sala. É onde estava o coronel rigidamente autoritário ao lado de alguns diretores e departamentos pelo qual ela não se recordava. — Com o que, exatamente, estamos lidando?
— Para essa pergunta, uma resposta: acasalamento.
Antes de prosseguir, Beatriz primeiramente pousou uma maleta rosa no canto da mesa. Abriu e de lá tirou seu notebook dourado. Camy se levantou para conectá-lo corretamente aos arquivos.
— Explique, por favor. — Um dos oficiais ordenou. Eram cinco, ao todo. Beatriz deveria ter pesquisado sobre a patente deles e como se dirigir… por um momento, suas mãos suaram.
Ela respirou, se acalmou e então começou.
— A raça que estamos lidando são chrynnos. É o tipo mais famoso nas lendas pela aparência meio homem, meio besta e também pelos avistamentos frequentes em seus hábitos.
— Que seria?
— Ao contrário dos lhupus que não toleram aproximação indesejada e, pelo grande número de membros em alcateia torne o monitoramento muito arriscado, ou dos hisppos que pelo comportamento nômade nunca estão no mesmo lugar com frequência, essa raça, chrynnos, assume um território próprio em lugares elevados como montanhas e planaltos. Não se incomodam de viverem ao lado de uma cidade populosa de humanos e a quantidade de lobisomens por bando raramente ultrapassa os trinta. Encontrá-los é mais fácil.
— Também sabemos, pelas suas pesquisas, que lobisomens são muito reservados. Isso não é diferente para a raça chrynnos — lembrou o coronel, a voz áspera e descontente com a situação.
Todos sabiam que, entre todas as criaturas não humanas, ele detestava os lobisomens. Alguns rumores dizem que já esteve cara a cara com um Alpha Genuíno. E essa seria a razão pela qual é viúvo.
— Tão reservados que as demais alcateias chrynnos do Alaska não demonstram sinal algum de comportamento anormal — acrescentou o oficial ao seu lado. Aparência mais velha e as medalhas era o único indício de sua posição conforme lia os papéis. — Os ataques predatórios a humanos continuam mínimos.