C A P Í T U L O 10

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     O beijo é quente

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     O beijo é quente.

     Caralho!

     Muito gostoso.

     Os lábios macios pressionados ao dela em movimentos eróticos e brincadeiras sensuais. A união das línguas em perfeita sincronia com a canção de seus corpos.

    O desgraçado beija bem.

    É quase instintivo seus movimentos. Camilla sente vontade que quebrar o pescoço para o lado para ter mais daquele homem.

    Mesmo sendo um estranho do qual ela mal fazia ideia o nome, Camilla tinha certeza de algo: queria dar pra ele. E muito.

    Queria cavalgar aquele homem, se ajoelhar e chupar o picolé gelado. Queria sentar no rosto dele e rebolar em sua boca…

    Ele é grande, alto e mais quente do que ela jurava que seria um vampirão. E porra! Que pirão era aquele sobre sua mão?

    Um braço quebrado não a impediria de apalpá-la e uma das coisas mais sexy que ela considerava é um homem deixando isso ocorrer. Pura safadeza! Confiando que não vai machucar o jubileu.

    Ela estava ansiosa por ele. Queria vê-lo, queria chupa-lo.

    O estranho apertou sua bunda com tesão, do jeito que ela gostava. Camilla sentiu a pressão mesmo sobre a densidade da roupa e se abriu completamente aos seus beijos quando descerem para o pescoço. O homem mergulhou a mão para dentro de suas roupas e apalpou o seio.

— Minha ninfeta, agora você vai ficar quietinha e me seguir — sussurrou ao seu ouvido. — Caso contrário, te faço gozar aqui na frente da casa de seu namorado, no meio dessas pessoas enxeridas e não terá mais nada de mim.

     Camilla deveria estar maluca por concordar com aquilo, mas estava pelando de tesão. Mal sentia o frio do Alaska com aquela chama ardendo entre suas pernas.

    E o vampirão lhe guiou disfarçadamente para longe, em direção ao aeroporto minúsculo da cidade e além, onde apenas neve e floresta o cercavam.

— Não vai me raptar, não, né?

— Não — ele mordiscou sua orelha —, ainda.

    A floresta é puramente um manto de neve que ameaçava engoli-la. Não havia animais à vista e Camilla hesitou com a possibilidade de uma besta pular e atacá-la. Matá-los.

— Espera! — Ela suspirou. — E se formos atacados?

Nada vai nos atacar — garantiu.

    Apenas a confiança dele poderia acalmá-la. Um pouco. E Camilla não sabia exatamente o por quê.

     Mas esqueceu completamente sua preocupação quando ele a prensou numa árvore. Ela suspirou fundo e seus braço ferido doeu…

     Maldito homem gostoso que a rendeu com um beijo, tornando-se a ficar erótico, gostoso e sensível. Maldita habilidade e conhecimento de saber os pontos sensíveis de um pescoço, Camilla estava sendo torturada enquanto se mantinha presa naquela árvore.

ACASALAMENTO - LUA CRESCENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora