C A P Í T U L O 47

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— QUAL A PORRA DO SEU PROBLEMA?!

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— QUAL A PORRA DO SEU PROBLEMA?!

    Qualquer um poderia escutar… e todos estavam vendo. Era um vexame na multidão!

     E Bianca não faria parte dele. A feiticeira seguiu em frente com sua gata rebolando com a cauda esticada logo atrás.

     O homem ficou vermelho de fúria.

— Cuidado! — Alertou a mulher. — Humanos são propensos a ataques cardíacos e eu não me responsabilizo por isso.

     Pois um feiticeiro poderia fazer alguém ter um ataque cardíaco com o olhar… e se ele tivesse, jogariam sem dúvidas a culpa nela. Mesmo que todos vissem as chamas nos olhos daquele velho, como seus cabelos parecem ainda mais brancos e as veias salientando no pescoço enrugado.

     Foi um homem jovem que entrou na frente da mulher, igualmente furioso.

— Tem ideia do que fez, bruxa?!

     Bianca cruzou os braços.

— Por favor… diga!

— Quero que você vá embora! — disse o velho.

    Ela sorriu.

— Estará violando o acordo — disparou. — Eu vou quando eu quiser e gente me tirar antes disso e você cairá morto sem nenhuma interferência minha.

— Você quebrou o acordo! — o jovem disparou, dessa vez, agarrando Bianca pelo braço.

     E suas mãos queimaram como se tivesse agarrado ferro em brasa. Ele gritou conforme as bolhas surgiam em suas palmas… e fumaça e alguma coisa pegajosa.

— Não tente usar violência contra mim — apertou a feiticeira. — Sou superior e irão perder.

— BRUXA!

— Ignorantes! — Bianca coçou a testa.

— Você quebrou o acordo e não foi punida por essa sua magia falha e diabólica!

    Os insultos e acusações continuaram.

— Bruxa!

— Vá embora!

     E de repente, não eram dois homens zangados… era uma pequena multidão fazendo um show para uma maior de curiosos que não se atrevem a abrir a boca.

     Bianca bateu as palmas… seus olhos ficaram azuis e idênticos ao de sua gata e o ambiente ficou em silêncio esperando algum movimento. Os seguranças foram chamados apenas por precaução… uma bem urgente!

— Mewn — Praga miou.

— O acordo dizia que eu não iria interferir em seus assuntos e vocês não iriam interferir no meu — ronronou a mulher. — E isso não foi quebrado.

ACASALAMENTO - LUA CRESCENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora